sexta-feira, 23 de maio de 2014

Apendicite



Local onde é feito o corte na cirurgia de apendicite.

Adam

Apendicite é uma inflamação do apêndice intestinal, uma bolsa em forma de verme do intestino grosso. A apendicite mais comum é aapendicite aguda, que, apesar de poder ocorrer em qualquer idade, é muito mais comum na adolescência. É extremamente comum e afeta mais de 7% da população em qualquer altura das suas vidas.
apendicite crônica é, na verdade, composta por apendicites subagudas repetidas, que levam à inflamação contínua.
Etiologia
Até recentemente, julgava-se que as apendicites surgiam após uma obstrução continuada do seu lúmen por uma massa sólida. Hoje, obstruções permanentes são responsáveis apenas por uma minoria dos casos. Por possuir o óstio no ceco, pode entrar e ficar retido um fecalito ou coprolito (pequena pedra de fezes), ou mais raramente um pequenoparasita intestinal, dificultando o seu esvaziamento. Outras causas são cálculos da vesícula biliar, ou aumento de volume dos gânglios linfáticos locais. As bactérias que permaneceram na luz do apêndice produzem gases que ficam retidos na cavidade, causando distensão da parede do apêndice e dor. Este aumento da pressão dentro do lúmen do órgão gera isquemia (déficit de oxigênio). Após várias horas de deficiência de oxigénio, a isquemia transforma-se em necrose (morte das células), que estimula uma maior multiplicação das bactérias. A maioria dos casos deverá ser devido à infecção directa do apêndice aberto ou após breve obstrução.
Na maioria das vezes, a apendicite é uma condição aguda, porém, há casos de apendicite crônica ou recorrente, provocada pela obstrução intermitente do lúmen do apêndice. A apendicite recorrente pode ocorrer, por exemplo, quando há uma hipertrofia da mucosa do apêndice, levando ao acúmulo de secreções no seu interior. Ao contrário do que ocorre na apendicite aguda, na forma crônica ou recorrente, o aumento da pressão dentro do lúmen é suficiente para vencer a obstrução, provocando alívio temporário da inflamação e dos sintomas. Os pacientes com apendicite recorrente ou crônica podem apresentar quadros cíclicos de dor abdominal do quadrante inferior direito, que só desaparecem após a retirada cirúrgica do apêndice.1

Complicações

  1. A complicação mais comum é a perfuração livre do órgão para a cavidade peritoneal, com extravasamento de fezes e pus para fora da alça intestinal. As bactériasinvadem o líquido peritoneal (peritonite).
  2. Outra complicação é a do sangue com septicemia e coagulação intravascular disseminada.
  3. Formação de abcesso bacteriano.
  4. Trombose da veia porta.

Diagnóstico

O diagnóstico de apendicite é difícil devido ao grande número de casos que apresentam apenas alguns, ou até nenhum sintoma específico até muito tarde na progressão da doença. As apendicites com poucos sintomas são mais frequentes em idosos ou crianças pequenas. Outro problema é que o apêndice pode ter localizações raras, o que dificulta a atribuição de uma dor num local onde ele não seja comum (como no lado esquerdo). Contudo, a apendicite, se não tratada, é muitas vezes mortal, e mesmo as apendicites atípicas são mais frequentes que qualquer outra causa de ventre agudo, logo são sempre diagnosticadas cerca de 20% de falsas apendicites.
Os sintomas clássicos (que, como foi dito, ocorrem em uma minoria) são:
  1. Dor difusa contínua no abdôme, junto do umbigo, movendo-se por vezes para o quadrante inferior direito (fossa íliaca direita) após algumas horas (no ponto de MacBurney). Por vezes é muito moderada em intensidade.
  2. Sensibilidade ao toque no ventre, por vezes com alguma defesa dos músculos. (sinal de Blumberg)
  3. Náusea e vômito.
  4. Febre baixa.¨
  5. Falta de apetite
Estes sintomas geralmente se agravam com a progressão da doença.
Análises do sangue poderão mostrar leucocitose (aumento da quantidade de leucócitos). Em casos duvidosos é aconselhável uma tomografia computadorizada (TC) abdominal, que mostrará a parede do apêndice edemaciada (inchada). Entretanto, o uso de TC em mulheres grávidas e em crianças é significativamente limitado, devido a questões envolvendo exposição à radiação.

Sinais apresentados

Diagnóstico Diferencial

São outras condições que podem dar sintomas que simulem uma apendicite:
  1. Salpingite aguda (infecção das tubas uterinas)
  2. Doença inflamatória pélvica como a (Adenite mesentérica)
  3. ITUs (infecções do sistema excretor (antigo trato ou aparelho urinário)
  4. Dismenorréia (menstruação alterada com dores intensas)
  5. Isquemia mesentérica (do intestino por acidente vascular ou volvo)
  6. Hérnia intestinal
  7. Colecistite aguda
  8. Enterocolite
  9. Gravidez ectópica
  10. Diverticulite

Exames

A maioria dos pacientes com apendicite aguda mostra alteração no hemograma, caracterizada por aumento do número das células de defesa (leucócitos), que variam de 10000 a 20000 células (o normal é de até 10000 células). O exame de urina também pode mostrar alteração, devido ao contato do apêndice inflamado com o ureter e a bexiga.
Quanto aos exames de imagem, os mais utilizados atualmente são a ultra-sonografia e a tomografia computadorizada de abdome. Estes exames mostram o espessamento doapêndice e a presença de pus ao seu redor (abscesso). Além disso, estes exames também são úteis para o diagnóstico de outras doenças que causam dor abdominal, e que podem ser confundidas com apendicite, principalmente nas mulheres (cisto de ováriogravidez tubária). Os estudos atuais mostram que a tomografia computadorizada mostra maior eficácia do que a ultra-sonografia para os diagnósticos de apendicite aguda.

Tratamento


Apendicectomia aberta (não laparoscópica) em curso
O tratamento da apendicite é a retirada do apêndice, podendo ou não ser seguido de antibioticoterapia na dependência do aspecto do apêndice no intraoperatório. Atualmente, o método indicado para a realização da apendicectomia, retirada do apendice, é através de uma cirurgia laparoscópica, realizada através de 3 pequenas incisões, e com o auxílio de um monitor. Este tipo de cirurgia permite uma recuperação mais rápida, devido ao pequeno tamanho das incisões, além de um melhor efeito estético. Além disso, a cirurgia vídeo-laparoscópica permite a inspeção de toda a cavidade abdominal, excluindo-se assim, outras causas de dor abdominal que não a apendicite. Nos casos em que há um abscesso, há a necessidade de colocação de dreno para o completo esvaziamento do pus da cavidade abdominal.
O tempo de internação varia de 24 a 72 horas em média, dependendo da recuperação do paciente e do grau de contaminação da cavidade abdominal (presença de pus no momento da cirurgia).

Pós-operatório

O tempo de estadia no hospital pode variar de algumas horas até alguns dias, mas pode ser algumas semanas se houver complicações. O processo de recuperação pode variar dependendo da severidade da condição, se o apêndice tiver sofrido ou não uma ruptura antes da cirurgia. O processo de recuperação pós-operatório é geralmente muito mais rápido se o apêndice não tiver sido rompido. É importante que os pacientes respeitem os conselhos de seus médicos e limitem a atividade física para que os seus tecidos possam se recuperar mais rapidamente. Recuperação após uma apendicectomia pode não requerer mudanças na dieta ou no estilo de vida. Depois que a cirurgia ocorre, o paciente será transferido para uma unidade de tratamento pós-anestésica para que os sinais vitais dele ou dela possam ser monitorados de perto para detectar uma possível complicação decorrente da cirurgia ou da anestesia. Medicação para dor também pode ser administrada, caso necessário. Após os pacientes estarem completamente acordados, eles são deslocados para o quarto, para se recuperarem. Será oferecido para a maioria dos indivíduos líquidos no dia seguinte a cirurgia para então prosseguir até a dieta cotidiana quando os intestinos voltam a funcionar corretamente. É recomendado que os pacientes sentem na ponta da cama e andem pequenas distâncias, várias vezes ao dia. Mover-se é obrigatório e a medicação para dor pode ser dada se necessário. Completa recuperação de apendicectomias ocorrem após aproximadamente 4 ou 6 semanas, mas pode ser prolongado até 8 semanas se o apêndice tiver sofrido uma ruptura. Atividades esportivas são liberadas após 3 meses do procedimento.

Anatomia Patológica

O exame do apêndice retirado na cirurgia serve de confirmação do diagnóstico. Há infiltrado inflamatório constituido por neutrófilos, congestão dos vasos, edema e serosaavermelhada. Em casos avançados (denominados apendicites supurativas agudas) há grandes quantidades de pus intraluminais, e áreas de necrose da parede.

Prognóstico

A maioria dos pacientes se recupera facilmente após o tratamento cirúrgico, mas complicações podem ocorrer se o tratamento é adiado ou se ocorrer peritonite. O tempo de recuperação irá depender de fatores como idade, condição, complicações e outras circunstâncias, incluindo a quantidade de álcool consumido, mas geralmente leva de 10 a 28 dias. Para crianças jovens ( com aproxiadamente 10 anos) a recuperação demora 3 semanas. A possibilidade de perionitis é algo que pode pôr um risco de morte na condição do paciente. Por isso, a apendicite aguda requer que a avaliação e o tratamento sejam rápidos. O paciente pode ter que passar por uma avaliação médica. Apendicectomias tem sido às vezes realizadas em condições de emergência (i.e. Fora de um hospital), quando uma avaliação médica precisa em tempo ágil era impossível. A típica apendicite aguda responde rapidamente a cirurgia e ocasionalmente se resolverá espontâneamente. Se a apendicite se resolve espontanêamente, permanece como controverso se após um certo intervalo uma cirurgia de apendicectomia deve ser realizada para evitar um episódio recorrente de apendicite. A apendicite atípica é mais difícil de se diagnosticar e é mais apta a se tornar complicada mesmo quando operada no início. Em qualquer caso, o diagnóstico rápido de uma apendicite e a cirurgia concede os melhores resultados e completa recuperação após 2 ou 4 semanas. Mortalidade e complicações severas não são comuns mas podem ocorrer. Especialmete se a perionitis persiste e não é tratada. Uma complicação incomum de uma apendicite é a “apendicite no toco”: inflamação ocorre no toco remanescente de apêndice deixado após uma cirurgia incompleta realizada previamente.

Prevenção

Não há maneira de prevenir apendicite. No entanto, a apendicite é menos comum em pessoas que comem alimentos ricos em fibras, como frutas e vegetais frescos. 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

TÉTANO

Vacina ANTI TETANICA

 
  Nem só de prego enferrujado vive o tétano
A falta de vacinação e o tratamento incorreto de qualquer ferimento são as causas dessa doença
 que ainda provoca mortes, especialmente entre crianças e idosos. Saiba como se prevenir
POR DANIELA TALAMONI
ILUSTRAÇÃO TATO ARAÚJO



CORTE O MAL PELA RAIZ
A pele tem um mecanismo de proteção natural que impede o contato com os microrganismos nocivos espalhados no meio ambiente. Mas qualquer ferimento pode quebrar essa barreira de segurança. Para escapar de todo tipo de contaminação, é necessário evitar a entrada desses agentes, tomando as seguintes providências:
1o Arranhões, cortes profundos, mordidas de animais... não importa. A primeira coisa a se fazer é limpar muito bem a região com água corrente e sabão.
2o Feito isso, garanta que uma gaze limpa proteja o ferimento e não permita uma nova exposição a microrganismos. Procure trocar sempre o curativo e mantenha a higiene até a cicatrização da pele. No caso de feridas profundas, a limpeza e o curativo devem ser feitos no hospital uma vez que, para tratá-las adequadamente e manter afastados os agentes nocivos, pode ser necessária a remoção cirúrgica do tecido lesado.
Vacina: de dez em dez anosDe acordo com o médico infectologista Vicente Amato Neto (SP),
 a vacinação contra o tétano tem eficácia excelente.
E ele alerta que a imunização possui prazo de validade,
por isso a cada dez anos é necessário reforçar a dose.
Confira o esquema de vacinas nas diferentes fases e proteja-se!
CRIANÇAS: a vacinação adequada para o organismo infantil é feita no primeiro ano de vida.
São três doses de DPT (vacina contra tétano, difteria e coqueluche) - aos dois, quatro e seis meses de idade.
 Depois, é ministrado um reforço com um ano e três meses e outro por volta dos dez anos.
 Ao fim desse esquema, a próxima vacina deve ser a dupla (dT), contra tétano e difteria, aos 20 anos.
ADULTOS: quem foi devidamente vacinado na infância, só precisa reforçar a proteção a cada dez anos.
Isso costuma acontecer com a vacina antitetânica isolada (ATT) ou com a dupla (dT).
Para quem nunca foi vacinado, ou para os que não sabem se andam em dia com a imunização,
são recomendadas, a qualquer momento, três doses da vacina dupla (dT),
 respeitando um intervalo de 60 dias entre elas. Depois, basta o reforço a cada década.
GESTANTES: as que não foram vacinadas precisam fazê-lo para evitar o tétano neonatal
(que pode ocorrer por conta de uma infecção no útero da mãe durante o parto).
 A vacinação é feita com as três doses de dT, sob orientação médica.
VÍTIMAS DE FERIMENTOS COM ALTO RISCO PARA TÉTANO: os especialistas vão orientar
para que antecipem a dose de reforço, caso a última tenha sido administrada há mais de cinco anos.
Se a pessoa não estiver protegida,
talvez seja indispensável também uma imunização passiva para neutralizar
a toxina produzida pela bactéria do tétano.
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segunda-feira, 19 de maio de 2014

FERIDAS

 FISIOLOGIA DO
PROCESSO CICATRICIAL 
  ulcera de pressao estagio 3-4





  ulcera de pressao por friccao 



O processo cicatricial é sistêmico e dinâmico e está diretamente
relacionado às condições gerais do organismo.
O meio úmido facilita a migração
celular, a formação do tecido de granulação e a epitelização. O curativo
adequado favorece a manutenção do meio úmido.
      O diagnóstico etiológico, identificação da fase evolutiva e conduta
adequada são fundamentais para o sucesso do tratamento. 
 ulcera diabetica necro-infectada

ulcera diabetica necro-infectada trinta dias apos inicio do tto

As feridas poderão ser classificadas segundo diversos parâmetros, que auxiliarão
no diagnóstico, evolução e definição do tipo de tratamento,
tais como:
Diagnóstico Etiológico 
Presença
de Fístulas
CausaCaracterística
do Leito da
Ferida
MorfologiaCultura da
Secreção
Grau de
Contaminação
Evolução da
Ferida
Fase CicatricialForma de
Cicatrização
Característica
do Exsudato

CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA

1. Quanto ao diagnóstico etiológico:
define a origem da doença que propiciou o aparecimento da lesão cutânea.
2. Quanto à causa define o mecanismo de ação, por exemplo: traumáticas, cirúrgicas,
patológicas etc.
3. Quanto à morfologia descreve a localização,
número, dimensão e profundidade.
4. Quanto ao grau de contaminação:
limpa, contaminada ou infectada.
5. Quanto à fase cicatricial: define as três etapas: 
inflamatória, proliferativa e maturação.
6. Quanto à característica do exsudato:
descreve a sua presença ou ausência, aspecto, coloração e odor.
7. Quanto à fístulas: indica presença, local e origem.
8. Quanto à característica do leito da ferida: 
necrótico, fibrinoso, necrótico-fibrinoso,
granulação e epitelização.
9. Quanto cultura da secreção:
define o agente etiológico e a antibioticoterapia específica.
10. Quanto à evolução da ferida: 
aguda ou crônica.
11. Quanto ao tipo de cicatrização:
primária, secundária ou primária tardia.

  FASE CICATRICIAL

A reparação tecidual pode ser classificada em três ou cinco fases, complexas, dinâmicas
      e sobrepostas. A liberação de mediadores ocorre em cascata, atraindo
      estruturas à periferia da região traumatizada.O conhecimento das fases
      evolutivas do processo fisiológico cicatricial é fundamental para o
      tratamento adequado da ferida.
Classificação da 
Reparação Tecidual em 3 fases:
      inflamatória ou exsudativa
Sua duração é de aproximadamente 48 a 72 horas.
      Caracteriza-se pelo aparecimento dos sinais
      prodrômicos da inflamação: dor, calor, rubor e edema.
Mediadores químicos provocam vasodilatação, aumentam a permeabilidade dos vasos e
      favorecem a quimiotaxia dos leucócitos - neutrófilos combatem os
      agentes invasores e macrófagos realizam a fagocitose.
     proliferativa
    Tem a duração de 12 a 14 dias. 
Ocorrem neo-angiogênese, produção de colágenos jovens pelos
      fibroblastos e intensa migração celular, principalmente queratinócitos,
      promovendo a epitelização. A cicatriz possui aspecto avermelhado.
fase de maturação ou  remodelação
A terceira etapa pode durar de meses a anos.
      Ocorre reorganização do colágeno, que adquire maior força tênsil e empalidece.
      A cicatriz assume a coloração semelhante à pele adjacente.

  PARA SABER MAIS...
Consulte o Livro do Feridólogo - Tratamento clínico-cirúrgico de feridas 
cutâneas agudas e crônicas do Prof. Dr. Luiz Claudio Candido (autor e editor), 
dezembro 2006, Santos-SP 

VEJA TAMBÉM
  Controvérsias no tratamento de feridas
Fatores que interferem na cicatrização 
Aspectos nutricionais do portador de feridas
 Formas de cicatrização
 Tipo de cicatrizes 
Tratamento de cicatrizes 
malha elástica 
placa de silicone 
corticoide intralesional 
Gel topico
CURATIVOS E COBERTURAS
http://www.feridologo.com.br/curativos.htm
Tratamento avançados de feridas
ACTISORB PLUS 25


CARVÃO ATIVADO COM PRATA Usados em feridas infectadas para minimizar o odor e tratar a infecção. É um curativo com ação microbicida tópica que não desenvolve resistência, o que é comum no uso de antibióticos.



NU-GEL


Hidrogel com Alginato
HIDROGEL AMORFO COM ALGINATO Propicia um ambiente ideal para a recuperação das feridas, no tratamente de áreas necróticas secas, tecido desvitalizado mole, feridas em fase de granulação/epitelização.Remove tecido morto do leito da ferida
NU-DERM
CURATIVO DE HIDROCOLÓIDE Curativos estéreis indicados para formar um meio úmido na ferida, estimulando o debridamento natural e possibilitando a granulação sob condições adequadas. O material do curativo interage com o exsudato da ferida, formando um gel macio. A formulçao da matriz do hidrocolóide permite que seja removida com o curativo, não causando dano ao tecido recém formado.
http://www.feridologo.com.br/index.htm

12) CONCLUSÃO
A identificação dos diversos tipos de feridas quanto ao grau de acontecimento tecidual, possíveis complicações de correntes e processo de cicatrização permite a análise e a escolha do tratamento e tipos de curativos que proporcionarão a cura mais rápida e menores danos ao paciente.
Na realização de todos os procedimentos que visam o tratamento das feridas, os profissionais da saúde devem sempre ter em mente que, com a descontinuidade da pele, a barreira mecânica de proteção está rompida e, deste modo, o organismo encontra-se mais susceptível à infecções. Portanto, as medidas de assepsia do local da lesão e a desinfecção ou esterilização dos instrumentos utilizados assumem um papel imprescindível no controle de complicações futuras. Além disso, as técnicas de lavação das mãos, antissepsia e calçamento de luvas, devem ser realizadas de maneira correta, o que também evita a infecção das feridas, bem como uma possível contaminação da equipe e de outros pacientes.
A escolha dos agentes adequados deve ser precedida da análise e caracterização de cada ferida. Devem ser considerados aspectos como o grau de contaminação, presença e tipos de processos inflamatórios, localização da lesão e a modalidade de cicatrização que se desenvolverá. É ainda de fundamental importância considerar qual o método curativo que trará o menor desconforto possível ao paciente e o menor custo para a unidade hospitalar as quais podem se tornar sistêmicas.
A observação de vários desses aspectos teóricos pôde ser feita através do acompanhamento da realização de alguns curativos, durante a visita à Enfermaria do Hospital das Clínicas. Foram acompanhados os tratamentos e curativos de feridas como escaras de decúbito e ulcerações decorrentes de diabetes, dentre outros. Tivemos ainda a oportunidade de conhecer aspectos mais amplos do quadro de cada paciente, alguns dos quais estavam relacionados com as lesões que eles apresentavam.
O estudo teórico e prático das técnicas de curativo nos proporcionou conhecimentos relevantes acerca dessas modalidades básicas da assistência à saúde que são, no entanto, imprescindíveis ao bom andamento do processo clínico e à obtenção de uma cura mais rápida, objetivo maior da arte médica. Não podemos ainda deixar de agradecer a competência e dedicação daqueles que nos auxiliaram nesses estudos, em especial à professora Adriana que soube, de modo ímpar, despertar nossa curiosidade e interesse pelo assunto.

sábado, 10 de maio de 2014

Maquiagem

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 Maquiadora de Hollywood ensina como usar corretivo e blush no rosto

 Pegar dicas de beleza com quem já maquiou famosas do calibre de Madonna,Julia Roberts e Angelina Jolie vai além da escolha do tipo de corretivo, textura da base e cor do batom. A canadense Tayaba Jafri, em passagem pelo Brasil para o lançamento de maquiagem da marca Laura Mercier, revela alguns dos seus segredos na hora de montar um look perfeito.
Tayaba Jafri (Foto: Cristiane Rodrigues/EGO)A maquiadora canadense Tayaba Jafri dá dicas de
como aplicar o corretivo, blush e iluminador no rosto
"O corretivo só deve ser aplicado onde é necessário, em machas do rosto ou nas temidas olheiras. Passar no rosto todo é o primeiro erro, pois pode criar vincos e marcas de expressões que muitas  vezes não são visíveis ou não existem”, conta Tayaba, que começou a carreira aos 15 anos, maquiando profissionalmente noivas indianas.Em conversa com o EGO, a global artist da marca destaca a importância do primeiro passo: a aplicação dos produtos na pele. E ela começa com uma dica simples: "Menos é mais". Tayaba explica que, para deixar a pele em sintonia e evitar desastres, nada de usar camadas e mais camadas de corretivos, bases e pós em todo o rosto.
Segundo ela, o rosto pede cor. Por isso, sugere o uso de blushes nas buchechas para dar um efeito mais saúde. “O tom rosa pêssego fica bem em quase todo mundo, serve para peles claras e negras. Dá um frescor", aponta Tayaba. Já na boca e nos olhos, os tons vão de acordo com o gosto de cada pessoa e estilo
O corretivo só deve ser aplicado onde é necessário, nunca no rosto todo".
Tayaba Jafri
Quando o assunto é corretivo, Tayaba destaca que é preciso dois tipos: um para a região dos olhos e outro para o resto do rosto. “Os olhos pedem mais hidratação. É uma parte do rosto bem mais seca do que as outras. Se essa região ficar ressecada, vai parecer que a pele está envelhecida”, diz a maquiadora.
Aplicação só com pincéis
Na hora da aplicação, nada de usar os dedinhos. A melhor forma de passar os produtos na pele é com a ajuda de pincéis. “O maior erro é colocar o produto na ponta dos dedos e espalhar pelo rosto. Você acaba usando muito mais produto do que realmente precisa. Por isso, é importante usar a palma da mão para controlar a quantidade. O pincel toca delicadamente a pele. Nada de dobrar o pincel na pele e fazer movimentos com força”, ressalta
Para uniformizar a pele e dar acabamento, ela recomenda usar um pó-base. “Não se deve passar pó em todo o rosto, e sim apenas nas regiões onde foi aplicado o corretivo. É muito mais simples do que se imagina”, brinca.

A maquiadora não recomenda passar corretivos em áreas próximas a boca e nos cantos externos dos olhos, pois são partes, explica, que se movem muito quando se fala. “Só deve ser usado em pessoas muito idosas ou com rugas muito profundas. Se você não estiver nestes dois grupos, nada de carregar corretivo”, alerta a canadense.
BELEZA - Tayaba Jafri dá dicas de maquiagens da maquiagens by Laura Mercier  (Foto: EGO)Dicas para acabar com as olheiras:
- No caso de a olheira ter tons de marrom com rosa, o recomendado é usar corretivos com cores mais voltadas para bege amarelado.
- Se o marrom for mais profundo com tons alaranjados, deve-se passar corretivos mais “solares”, com tons de bege alaranjado.
- Se a olheira é mais azul com cinza, devem ser usados produtos com cores mais voltadas para a terracota.

- Se a olheira for mais puxada para o roxo, o que é mais comum em peles bem claras, há um segredo especial. Misturar na mão um pouco de corretivo bem cremoso com batom na cor laranja ou tangerina sem brilho e com efeito matte. “O ideal é ir misturando aos poucos até encontrar um tom próximo a sua pele. Aplique delicadamente só nas olheiras. Isso anula totalmente o roxo. Funciona muito bem”, aponta Tayaba Jafri.
 Dica para aplicar o blush  (Foto: Ego)Fazer um sorriso é fundamental na hora de aplicar o
blush. A dica é da maquiadora Tayaba Jafri
Dicas para aplicar o blush:

- Não segurar o pincel de forma tensa. A mão precisa estar leve para fazer os movimentos de forma bem natural.

- Antes de aplicar no rosto, dar uma sacudida no pincel para tirar o excesso do pó.

- Fazer um sorriso largo

- Aplicar nas bochechas e fazer movimentos de vaivém em torno do círculo dos olhos, da direção do nariz até a direção das têmporas. É como se estivesse pintando o desenho de um semicírculo, levemente na diagonal no rosto.

Importante! O segredo da aplicação do blush está no pincel. Ele não pode ser grande nem ter a ponta arrendondada. O ideal é que o pincel seja achatado e mais fino para ter mais controle na aplicação. Os pincéis de ponta larga e cabo grosso são indicados para dar o acabamento final da maquiagem e ajudam a misturar as diferentes cores, dando assim um toque natural no final da produção.  A regra é mesma para os pinceis de olhos.
Dica para iluminar o rosto (Foto: Ego)A dica para iluminar o rosto é fazer um desenho de
ferradura na altura dos olhos e no osso do nariz
Dica para iluminar o rosto:

A expert Tayaba também é fã dos iluminadores cremosos. Para valorizar partes do rosto, ela revela um dos truques mais usados em suas produções: “Sempre passo iluminador em áreas estratégicas. Uso um pouco na testa, na altura da metade das sobrancelhas, até as têmporas e seguir em direção a maçã do rosto. É como se eu estivesse fazendo uma ferradura para proteger os olhos”, explica ela.
A maquiadora garante que isso dá uma rejuvenescida no visual. “Deixa o rosto com mais viço, mais jovem”. Como Tayaba tem uma zona oleosa no rosto, uma linha reta que vai do centro da testa até o queixo, é comum passar um pó matte para controlar o brilho. “Para deixar o nariz mais reto e fino, no final de tudo costumo usar um pouco de iluminador na linha do nariz. Funciona muito bem para quem tem nariz gordinho, como o meu”.