domingo, 22 de fevereiro de 2009

Síndrome de Founier

Fournier a descreveu no final do século XIX acometendo somente a região genital
do sexo masculino. Atualmente, a síndrome descreve ambos os sexos.
Tem evolução insidiosa. A conduta, intempestiva e repetitiva, de desbridamento e
antibioticoterapia é preponderante para o controle da infecção.
lesões agressivas é necessário o desvio provisório do trânsito intestinal.
No tratamento das feridas infectadas é fundamental a identificação do agente
agressor, bem como a administração da terapêutica adequada oxigenoterapia hiperbárica
 são indicadas como tratamento coadjuvante em lesões complexas infectadas, como no caso de Síndrome
de Fournier, pois auxiliam no controle da infecção e têm efeito antimicrobiano e angiogênico.
Vários
 http://www.argentglobalnetwork.es?peppapi
curativos e coberturas
apresentam ação bactericida
e poderão ser empregados como
coadjuvantes da antibioticoterapia específica, como, por exemplo:
 sulfadiazina Ag e nitrato cério
carvao ativado e oleo ou creme ozonizado
pode ser utilizada topicamente
por meio da dissolução de ozônio
em soluções aquosas ou oleosas.
leito da ferida também poderá ser lavado com solução fisiológica
"enriquecida" com substâncias bactericidas, tais como
 ácido ricinoléico(derivado do óleo de mamona ), diluído em solução fisiológica na
proporção de 1:4 (solução padrão), solução fisiológica
ozonizada papaína 2% dissolvida
em solução fisiológica.
PARA SABER MAIS...
Consulte o Livro do Feridólogo 
- Tratamento clínico-cirúrgico de feridas 
cutâneas agudas e crônicas do Prof. Dr. Luiz Claudio Candido (autor e editor),
 dezembro 2006, Santos-SP
http://www.feridologo.com.br/acontecelivro.htm
A Síndrome de Fournier, também conhecida como Fasceíte necrotizante ou Síndrome de Mellené, é caracterizada por uma infecção aguda dos tecidos moles do perineo pois abrange a fáscia de Scarpa
da região perineal. , com celulite necrotizante secundária a germes anaeróbicos ou bacilos gram-negativos, ou ambos. A infecçao pode desenvolver-se sob pele aparentemente normal, dissecando o tecido com necrose.                                                                                                                                                                                                   
Ocorrências                               http://www.argentglobalnetwork.es?peppapi

A fasceíte necrotizante é frequentemente diagnosticada em pacientes debilitados, e a porta de entrada pode ser identificada quase sempre. O anorreto possui espaços potenciais com planos fasciais resultando em alastramento rápido da infecção.

A infecção pode ser decorrente de:
extensão de abscesso perirretalescaras de decúbito infectadas
instrumentação urológica ou retal
A maior parte dos casos tem como foco patologias ou procedimentos anorretais e urologicas.Vasectomias, diverticulite, exame anorretal e biópsia de mucosa retal são associados a essa condição. Atraso no diagnóstico é evitado por exames freqüentes no períneo de pacientes admitidos com dor perineal e sepse concomitante.  
                                                       
Tratamento
O tratamento consiste no uso de antibióticos de largo espectro, cobrindo anaeróbios e gram-negativos. Cirurgia é indispensável.
O tratamento da causa é indispensável na evolução da doença. Também incluem-se na terapia a oxigenoterapia hiperbárica (OTH)e os triglicerideos de cadeia média (TCM)como óleo de girassol.
Prognóstico
A despeito do tratamento, a fasceíte necrotizante permanece com altos índices de mortalidade: 25 a 52%. O melhor resultado é obtido em pacientes jovens (idade abaixo de 60 anos), com gangrena localizada no períneo, sem complicações sépticas, com hemoculturas negativas e com a realização de colostomia para derivação fecal, o que é discutível.
O tempo de intervalo entre o início da infecção e o tratamento é crucial para o prognóstico. Pacientes com duração dos sintomas até quatro dias têm melhor prognóstico, enquanto que o tempo de sintomatologia acima de 7 dias está associado a alto índice de mortalidade.
Referências
  • Laucks II, SS. Grangrena de Fournier. Cirúrgicas da América do Norte 1994; 6: 1405-1418.
  • Declair, V. Efeitos do triglicéris de cadeia média na aceleração do processo de cicatrização de feridas. Nutrição Enteral e Esportiva, pag 4 a 8.
  • Luz, M. M. P. ; CARNEIRO, L. L. R. ; et all . Doenças Anorretais Incomuns. In: Geraldo Magela Gomes da Cruz. (Org.). Coloproctologia Terapêutica. 1 ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2000, v. 3, p. 2276-2285.Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_FournierCategoria: Patologia


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