O processo cicatricial é sistêmico e dinâmico e está diretamente
relacionado às condições gerais do organismo.
O meio úmido facilita a migração
celular, a formação do tecido de granulação e a epitelização. O curativo
adequado favorece a manutenção do meio úmido.
O diagnóstico etiológico, identificação da fase evolutiva e conduta
adequada são fundamentais para o sucesso do tratamento.
ulcera diabetica necro-infectada
ulcera diabetica necro-infectada trinta dias apos inicio do tto
ulcera diabetica necro-infectada
ulcera diabetica necro-infectada trinta dias apos inicio do tto
no diagnóstico, evolução e definição do tipo de tratamento,
tais como:
Diagnóstico Etiológico
| Presença de Fístulas |
Causa | Característica do Leito da Ferida |
Morfologia | Cultura da Secreção |
Grau de Contaminação | Evolução da Ferida |
Fase Cicatricial | Forma de Cicatrização |
Característica do Exsudato |
CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA
1. Quanto ao diagnóstico etiológico:
define a origem da doença que propiciou o aparecimento da lesão cutânea.
2. Quanto à causa define o mecanismo de ação, por exemplo: traumáticas, cirúrgicas,
patológicas etc.
3. Quanto à morfologia descreve a localização,
número, dimensão e profundidade.
4. Quanto ao grau de contaminação:
limpa, contaminada ou infectada.
5. Quanto à fase cicatricial: define as três etapas:
inflamatória, proliferativa e maturação.
6. Quanto à característica do exsudato:
descreve a sua presença ou ausência, aspecto, coloração e odor.
7. Quanto à fístulas: indica presença, local e origem.
8. Quanto à característica do leito da ferida:
necrótico, fibrinoso, necrótico-fibrinoso,
granulação e epitelização.
9. Quanto cultura da secreção:
define o agente etiológico e a antibioticoterapia específica.
10. Quanto à evolução da ferida:
aguda ou crônica.
11. Quanto ao tipo de cicatrização:
primária, secundária ou primária tardia.
FASE CICATRICIAL
A reparação tecidual pode ser classificada em três ou cinco fases, complexas, dinâmicas
e sobrepostas. A liberação de mediadores ocorre em cascata, atraindo
estruturas à periferia da região traumatizada.O conhecimento das fases
evolutivas do processo fisiológico cicatricial é fundamental para o
tratamento adequado da ferida.
Classificação da
Reparação Tecidual em 3 fases:
inflamatória ou exsudativa
Sua duração é de aproximadamente 48 a 72 horas.
Caracteriza-se pelo aparecimento dos sinais
prodrômicos da inflamação: dor, calor, rubor e edema.
Mediadores químicos provocam vasodilatação, aumentam a permeabilidade dos vasos e
favorecem a quimiotaxia dos leucócitos - neutrófilos combatem os
agentes invasores e macrófagos realizam a fagocitose.
proliferativa
Tem a duração de 12 a 14 dias.
Ocorrem neo-angiogênese, produção de colágenos jovens pelos
fibroblastos e intensa migração celular, principalmente queratinócitos,
promovendo a epitelização. A cicatriz possui aspecto avermelhado.
fase de maturação ou remodelação
A terceira etapa pode durar de meses a anos.
Ocorre reorganização do colágeno, que adquire maior força tênsil e empalidece.
A cicatriz assume a coloração semelhante à pele adjacente.
PARA SABER MAIS...
Consulte o Livro do Feridólogo - Tratamento clínico-cirúrgico de feridas
cutâneas agudas e crônicas do Prof. Dr. Luiz Claudio Candido (autor e editor),
dezembro 2006, Santos-SP
VEJA TAMBÉM
Controvérsias no tratamento de feridas
Fatores que interferem na cicatrização
Aspectos nutricionais do portador de feridas
Formas de cicatrização
Tipo de cicatrizes
Tratamento de cicatrizes
malha elástica
placa de silicone
corticoide intralesional
Gel topico
CURATIVOS E COBERTURAS
http://www.feridologo.com.br/curativos.htm
Tratamento avançados de feridas
ACTISORB PLUS 25
CARVÃO ATIVADO COM PRATA Usados em feridas infectadas para minimizar o odor e tratar a infecção. É um curativo com ação microbicida tópica que não desenvolve resistência, o que é comum no uso de antibióticos.
NU-GEL
Tratamento avançados de feridas
ACTISORB PLUS 25
CARVÃO ATIVADO COM PRATA Usados em feridas infectadas para minimizar o odor e tratar a infecção. É um curativo com ação microbicida tópica que não desenvolve resistência, o que é comum no uso de antibióticos.
NU-GEL
Hidrogel com Alginato
HIDROGEL AMORFO COM ALGINATO Propicia um ambiente ideal para a recuperação das feridas, no tratamente de áreas necróticas secas, tecido desvitalizado mole, feridas em fase de granulação/epitelização.Remove tecido morto do leito da ferida
HIDROGEL AMORFO COM ALGINATO Propicia um ambiente ideal para a recuperação das feridas, no tratamente de áreas necróticas secas, tecido desvitalizado mole, feridas em fase de granulação/epitelização.Remove tecido morto do leito da ferida
NU-DERM
CURATIVO DE HIDROCOLÓIDE Curativos estéreis indicados para formar um meio úmido na ferida, estimulando o debridamento natural e possibilitando a granulação sob condições adequadas. O material do curativo interage com o exsudato da ferida, formando um gel macio. A formulçao da matriz do hidrocolóide permite que seja removida com o curativo, não causando dano ao tecido recém formado.
http://www.feridologo.com.br/index.htm
12) CONCLUSÃO
A identificação dos diversos tipos de feridas quanto ao grau de acontecimento tecidual, possíveis complicações de correntes e processo de cicatrização permite a análise e a escolha do tratamento e tipos de curativos que proporcionarão a cura mais rápida e menores danos ao paciente.
Na realização de todos os procedimentos que visam o tratamento das feridas, os profissionais da saúde devem sempre ter em mente que, com a descontinuidade da pele, a barreira mecânica de proteção está rompida e, deste modo, o organismo encontra-se mais susceptível à infecções. Portanto, as medidas de assepsia do local da lesão e a desinfecção ou esterilização dos instrumentos utilizados assumem um papel imprescindível no controle de complicações futuras. Além disso, as técnicas de lavação das mãos, antissepsia e calçamento de luvas, devem ser realizadas de maneira correta, o que também evita a infecção das feridas, bem como uma possível contaminação da equipe e de outros pacientes.
A escolha dos agentes adequados deve ser precedida da análise e caracterização de cada ferida. Devem ser considerados aspectos como o grau de contaminação, presença e tipos de processos inflamatórios, localização da lesão e a modalidade de cicatrização que se desenvolverá. É ainda de fundamental importância considerar qual o método curativo que trará o menor desconforto possível ao paciente e o menor custo para a unidade hospitalar as quais podem se tornar sistêmicas.
A observação de vários desses aspectos teóricos pôde ser feita através do acompanhamento da realização de alguns curativos, durante a visita à Enfermaria do Hospital das Clínicas. Foram acompanhados os tratamentos e curativos de feridas como escaras de decúbito e ulcerações decorrentes de diabetes, dentre outros. Tivemos ainda a oportunidade de conhecer aspectos mais amplos do quadro de cada paciente, alguns dos quais estavam relacionados com as lesões que eles apresentavam.
O estudo teórico e prático das técnicas de curativo nos proporcionou conhecimentos relevantes acerca dessas modalidades básicas da assistência à saúde que são, no entanto, imprescindíveis ao bom andamento do processo clínico e à obtenção de uma cura mais rápida, objetivo maior da arte médica. Não podemos ainda deixar de agradecer a competência e dedicação daqueles que nos auxiliaram nesses estudos, em especial à professora Adriana que soube, de modo ímpar, despertar nossa curiosidade e interesse pelo assunto.
12) CONCLUSÃO
A identificação dos diversos tipos de feridas quanto ao grau de acontecimento tecidual, possíveis complicações de correntes e processo de cicatrização permite a análise e a escolha do tratamento e tipos de curativos que proporcionarão a cura mais rápida e menores danos ao paciente.
Na realização de todos os procedimentos que visam o tratamento das feridas, os profissionais da saúde devem sempre ter em mente que, com a descontinuidade da pele, a barreira mecânica de proteção está rompida e, deste modo, o organismo encontra-se mais susceptível à infecções. Portanto, as medidas de assepsia do local da lesão e a desinfecção ou esterilização dos instrumentos utilizados assumem um papel imprescindível no controle de complicações futuras. Além disso, as técnicas de lavação das mãos, antissepsia e calçamento de luvas, devem ser realizadas de maneira correta, o que também evita a infecção das feridas, bem como uma possível contaminação da equipe e de outros pacientes.
A escolha dos agentes adequados deve ser precedida da análise e caracterização de cada ferida. Devem ser considerados aspectos como o grau de contaminação, presença e tipos de processos inflamatórios, localização da lesão e a modalidade de cicatrização que se desenvolverá. É ainda de fundamental importância considerar qual o método curativo que trará o menor desconforto possível ao paciente e o menor custo para a unidade hospitalar as quais podem se tornar sistêmicas.
A observação de vários desses aspectos teóricos pôde ser feita através do acompanhamento da realização de alguns curativos, durante a visita à Enfermaria do Hospital das Clínicas. Foram acompanhados os tratamentos e curativos de feridas como escaras de decúbito e ulcerações decorrentes de diabetes, dentre outros. Tivemos ainda a oportunidade de conhecer aspectos mais amplos do quadro de cada paciente, alguns dos quais estavam relacionados com as lesões que eles apresentavam.
O estudo teórico e prático das técnicas de curativo nos proporcionou conhecimentos relevantes acerca dessas modalidades básicas da assistência à saúde que são, no entanto, imprescindíveis ao bom andamento do processo clínico e à obtenção de uma cura mais rápida, objetivo maior da arte médica. Não podemos ainda deixar de agradecer a competência e dedicação daqueles que nos auxiliaram nesses estudos, em especial à professora Adriana que soube, de modo ímpar, despertar nossa curiosidade e interesse pelo assunto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário