segunda-feira, 31 de outubro de 2011

CRACK

Saiba onde encontrar ajuda, seja pública ou particular



** observaçao esses sao locais de atendimento no estado do Espirito Santo os interecados tem que procurar orientaçao nos seus respectivos estados e pais.
31/08/2011 - 13h58 - Atualizado em 31/08/2011 - 13h58




Rede pública:

Centro de Atenção Psicossocial - CAPS I Anchieta
Endereço: Rua São Pedro s/n Centro
Município: Anchieta UF: ES / CEP: 29.230-00
Tel.: 28- 3536-3479

CAPS ad Serra - Laranjeiras
Endereço: Rua Afonso Arinos de Melo Franco 96 - Laranjeiras
Município: Serra CEP: 29.165-660
Tel.: 3328-4137
CAPS ad Vila Velha
Endereço: Rua Castelo Branco 1841- Jaburuna.
Município: Vila Velha CEP: 29.123-290.
Tel. 3239-9846
CAPS i, Infanto - Juvenil - Vitória
Endereço: Av. Carlos Moreira Lima 392 - Bento Ferreira
Município: Vitória
Tel: 3225-5497
CPTT - Centro de Prevenção e Tratamento ao Toxicômano
Endereço: Rua Álvaro Sarlo, s/n, Ilha de Santa Maria - Vitória,
Tel.: 31325104 e 31325105
CAPS I João Neiva
Endereço: Av Sete de setembro s/n - Centro
Município: João Neiva / CEP: 29.680-000
Tel.: 3258-3642
CAPS I São Mateus
Endereço: Av. Rotary Club 346 - Boa Vista
Município: São Mateus, UF: ES CEP:29.930-000 Tel.: (28) 3767-4165
Centro de Tratamento ao Toxicômano - CTT
Bairro Santo Antônio - São Mateus
CAPS Nova Venécia
Rodovia 15 de novembro, s/n, bairro Altoé, Nova Venécia
Tel. 37522180.
CAPS I Graçuí- Fernando Antônio Couzi Teixeira Pinto
Endereço: Rua Francisco Ourique, nº197 - Centro
Município: Guaçuí CEP:29560-000
Tel.: 35531262
CAPS I São Jose do Calçado
Endereço: Rua Manoel Ferreira Marques 160 - Centro
Município: São Jose do Calçado CEP: 29.470-000
Tel.: 3556-0352
CAPS I Vargem Alta
Endereço: Rua Padre Antonio Maria 210 - Centro
Município: Vargem Alta CEP: 29.295-000
Tel. (28) 9986-8573
CAPS I - Baixo Guandu
Endereço: Av. Carlos de Medeiros, 234, 2º pavimento, Centro
Município: Baixo Guandu
Tel: 3732-4486
OBS.: em Cariacica, um novo Centro de Tratamento de Toxicômanos (CTT) deverá ser entregue até o final de 2012. O CTT será em Tucum e poderá atender aproximadamente 200 usuários por mês.
Rede particular: (instituições com alvará da Vigilância Sanitária Estadual)
Casa Praia da Costa
Rua Onofre, número 159 / Casa
CEP: 29101050
Telefone: (27) 3389-0456
Associação Metodista de Amparo e Recuperação de Toxicômanos (Amart)
Bairro: Pitanga, Serra
CEP: 29176-160
Telefone: (27)3282-6610
Centro Integrado de Terapia (CIT)
Rua Stu, 223, Novo Horizonte, Serra
CEP: 29163-590
Telefone: (27) 3338-2100
Centro de Tratamento de Dependência Química "Vivência Alvorada"
Rua Jupira, 619, Jardim Atlântico, Jacaraípe, Serra
CEP: 29.173-374
Telefone: 3252-3658
Travessia Vitória Unidade Terapêutica Integrada
Rua Desembargador José Batalha, 85, bairro Consolação, Vitória
Telefone: 3222-1011
OBS.: Além das instituições citadas acima, diversas igrejas também oferecem tratamento e acompanhamento de dependentes químicos. Informe-se nas igrejas do seu bairro.

FILHOS


X. acompanhou o filho na luta contra as drogas
Proteja seus filhos

Saiba como falar sobre as drogas para cada faixa etária de crianças e adolescentes
29/10/2011 - 15h37 - Atualizado em 29/10/2011 - 15h37
A Gazeta
Os especialistas não cansam de aconselhar: ter uma relação próxima, e de muita conversa, com seu filho é a melhor arma para vê-lo livre das drogas. O que muita gente não se dá conta é de que essa relação se constrói desde cedo, e não envolve só diálogo. Estimular a criança a fazer esportes e dar o exemplo tendo hábitos saudáveis dentro de casa as afastam, naturalmente, de um futuro pesadelo.
A educação antidrogas deve respeitar a limitação de cada faixa etária. A partir dos 6 anos, o ideal é ensinar à criança o quanto é importante manter uma boa qualidade de vida e mostrar que a autoestima e o senso de autoproteção se desenvolvem em relações familiares com segurança, proximidade e intimidade. Dois anos mais tarde, há a necessidade de desmitificar o glamour que trazem a bebida e o cigarro, as primeiras drogas conhecidas pelos pequenos.

O famoso papo sobre drogas na adolescência é só mais um passo numa jornada constante de conselhos e parcerias. Nessa fase, segundo a professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Denise de Michelli Avalone, é importante dar voz ao adolescente. "Ainda assim, os filhos devem ser constantemente monitorados, mas sem amedrontamento. Monitorar não é revirar o armário, é acompanhar muito de perto, saber o que está acontecendo com o filho", explicou.

Mesmo assim, isso não é uma garantia de que seu filho não vá experimentar algum tipo de droga. Foi mais ou menos o que aconteceu na vida da supervisora X., 46 anos, que há quatro vive num "verdadeiro inferno" - como ela mesmo define - para tirar os dois filhos de 23 e 26 anos desse mundo. Ela chegou a internar os dois no mesmo dia, numa clínica de desintoxicação.

X. conta que saía com os filhos, conhecia os amigos deles e sempre dava conselhos. "Já me culpei muito mas não foi erro meu. Eles não souberam dizer não. Um já largou o vício e agora o outro é usuário esporádico. Já pensei em me matar ou matá-los, para acabar com o sofrimento. Já fui na boca de fumo enfrentar traficante", desabafa.

Denise frisa que, nesses casos, o papel da família é ainda mais fundamental. "Quem tem uma base familiar boa e usa uma droga só por curiosidade, geralmente não se torna usuário. O problema é quando o jovem usa a droga em busca do prazer ou para aliviar uma sensação negativa. Isso faz com que a dependência se perpetue".


**Observaçao para ter um melhor visualizaçao desse slaide salve e abra dando zoom

sábado, 29 de outubro de 2011

SEXO

 5 dicas para falar de sexo com os filhos

Responda apenas o que for questionado, na medida em que a curiosidade aparece e de uma forma satisfatória para o seu filho


26/10/2011 - 11h43 - Atualizado em 26/10/2011 - 11h43
Essas dúvidas aparecem a qualquer momento e nem sempre os pais estão preparados para esclarecer todos os questionamentos,
Quando os pais menos esperarem podem surgir as temidas perguntas: de onde vem os bebês? O que é sexo? Eu também posso usar camisinha?

Essas dúvidas aparecem a qualquer momento e nem sempre os pais estão preparados para esclarecer todos os questionamentos dos pequenos. O pediatra Marcelo Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz, dá algumas dicas para se sair bem nessa hora.
1 - Nada de puxar o assunto

O primeiro passo é saber que essa conversa não deve ser proativa durante a infância. Responda apenas o que for questionado, na medida em que a curiosidade aparece e de uma forma satisfatória para o seu filho.

2 - Vale investigar

É importante entender o que a criança sabe sobre sexo para que as informações sejam passadas de maneira clara e de acordo com os valores da família. "Pergunte o que ele sabe sobre o assunto, aonde aprendeu. Agir de forma natural ajuda a criar uma relação de confiança e garante segurança para o filho", alerta Reibscheid.

3 - Camisinha, DST?s e gravidez

Se o seu filho perguntar sobre o uso de preservativos, explique que ele protege contra doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. É importante que a criança saiba que a gravidez surge de uma relação íntima sem proteção e que pode ser evitada. Mas nem pense em aproveitar o momento para sermões, isso pode confundi-lo.

4 - Não se incomode

Muitas vezes esse é um assunto muito mais delicado para os adultos do que para as crianças. Se o seu filho fizer a mesma pergunta várias vezes, não demonstre irritação. Repita a explicação quantas vezes forem necessárias. "Se a criança pergunta duas vezes a mesma coisa é porque ainda está com dúvidas", esclarece o pediatra.

5 - Ufa, passou. Mas até quando?

Não é porque a criança falou sobre sexo que está pensando em praticá-lo. Não há motivos para se preocupar. A infância é uma fase de descobertas e contos da carochinha como cegonhas e sementinhas não preparam o seu filho para a vida. A verdade é sempre o melhor caminho.
Fonte: gazetaonline - vida saudavel

DEFICIENCIA

Paraplégico volta a andar na BA após tratamento inédito

28/10/2011 - 08h21 - Atualizado em 28/10/2011 - 08h21
Por enquanto, Ribeiro ainda precisa ser amparado por um andador e por uma órtese no tornozelo, por causa da atrofia muscular sofrida em suas pernas em nove anos de imobilidade. Mas as perspectivas são boas
Agência Estado
Nove anos após sofrer uma violenta queda durante uma viagem em família, que lhe causou um trauma raquimedular - lesão que causa comprometimento da função da medula espinhal -, que tirou a sensibilidade e os movimentos das duas pernas, o major da Polícia Militar Maurício Borges Ribeiro está andando novamente. Por enquanto, Ribeiro ainda precisa ser amparado por um andador e por uma órtese no tornozelo, por causa da atrofia muscular sofrida em suas pernas em nove anos de imobilidade. Mas as perspectivas são boas.
"Estamos fazendo um trabalho de fortalecimento muscular, para que o paciente possa, futuramente, se sustentar em pé e andar sem a ajuda de aparelhos", afirma Claudia Bahia, a fisioterapeuta e pesquisadora da Clínica de Atenção à Saúde (Casa), do Centro Universitário Estácio da Bahia (Estácio-FIB) - onde o policial realiza as sessões de fisioterapia uma vez por dia. "Há pouco tempo, ninguém acreditava que seria possível que um paciente paraplégico com lesão completa pudesse voltar a andar. É uma conquista imensurável".
Ribeiro foi o primeiro homem a participar de um tratamento experimental, desenvolvido por cientistas da Fundação Oswaldo Cruz na Bahia (Fiocruz-BA), com o apoio dos hospitais Espanhol e São Rafael e de universidades baianas, para melhorar a qualidade de vida de pacientes que, como ele, tiveram ruptura total da medula espinhal por causa de traumas - e, com isso, perderam completamente a sensibilidade, o controle e os movimentos de quadris e pernas.
O tratamento consiste na aplicação de células-tronco mesenquimais, retiradas da medula óssea da bacia dos próprios pacientes, diretamente na região onde ocorreu o trauma. O procedimento começou a ser estudado em 2005 e foi testado inicialmente em animais domésticos, a partir de 2007, com melhorias em graus diferentes em todos os casos.
Depois de Ribeiro, mais cinco pacientes foram submetidos ao tratamento - e outros 15 devem passar pelos mesmos procedimentos até o fim do primeiro semestre do ano que vem. "Até agora, todos os pacientes tiveram algum nível de melhora e não houve nenhuma intercorrência médica", comemora um dos coordenadores da pesquisa, o neurocirurgião Marcus Vinícius Mendonça. "Em alguns, por enquanto, há apenas melhoras de sensibilidade, em outros, há avanços na parte motora. Um dos objetivos desta pesquisa é saber por que um paciente responde melhor que outro", disse.
Mendonça afirma que, depois que os 20 primeiros pacientes passarem pelo procedimento, serão colhidos os dados relativos aos testes para que sejam realizados mais estudos sobre o tratamento. "O período estimado de pesquisas é de cinco a dez anos", explicou. Para o policial militar, porém, o tratamento já pode ser visto como bem-sucedido. "Depois de nove anos, você perceber que pode se sustentar sobre as próprias pernas é uma sensação muito boa", afirma. "Já estou muito feliz, mais ainda porque meu progresso traz esperança para outras pessoas que passam pelo mesmo problema", acrescentou.
Fonte: http://gazetaonline.globo.com/ vida saudavel noticias

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

CANCER

Dois estudos sobre câncer descobrem pista em bactéria no cólon


O doutor Robert A. Holt esforça-se há anos para responder a uma pergunta sobre o câncer de cólon.

Ele é pesquisador de genômica da Agência do Câncer da Colúmbia Britânica. O pesquisador vem questionando se o câncer pode ser causado ou se expandir devido a uma infecção bacteriana.

Holt sabia que os cânceres de colo de útero, de fígado e de estômago haviam sido associados a micróbios. Além disso, se existe um local do corpo com vários micróbios, este local é o cólon – as células microbianas superam as humanas em número na proporção de 9 para 1.

As novas ferramentas de análise genômica ofereciam a oportunidade de procurar por uma associação. Holt e outro grupo de pesquisadores, trabalhando de forma independente, descobriram algo totalmente inesperado e intrigante. Um tipo de bactéria em particular, que não é considerada predominante no cólon, parece possuir uma semelhança perturbadora em relação ao câncer de cólon.

Os dois grupos de pesquisa descobriram uma associação ao analisar o material genético de amostras de tumor. Em seguida, eles tiraram os genes humanos da mistura. Os que ficaram foram genes de micróbios.

Uma análise dos genes dos micróbios mostrou que um tipo de bactéria, denominada Fusobacterium, existia em grande quantidade nos tumores, embora ela não estivesse geralmente entre as mais proeminentes nos intestinos. As bactérias não estavam à espreita nas células cancerígenas. Em experimentos posteriores, Holt descobriu que elas penetram nas células do tumor – ''o que é um tanto sinistro’', afirmou. A capacidade de invadir as células é o que geralmente diferencia o micróbio causador de doenças do inofensivo. É claro que isso não prova que ela a causadora dos tumores. As células pode ser apenas um local satisfatório para viverem.

À medida que Holt e seus colegas avançavam na investigação, eles descobriram que a bactéria era especialmente prevalente nos pacientes cujo câncer havia se espalhado para outros órgãos.

A descoberta poderia ser uma anomalia. Porém, sem saber da descoberta de Holt, o doutor Matthew Meyerson e seus colegas do Instituto do Câncer Dana-Ferber, de Boston, obtiveram os mesmos resultados. Além disso, os pacientes pesquisados por Holt eram canadenses e os de Meyerson eram americanos, vietnamitas e espanhois de Barcelona. Todos eles tinham a bactéria em um número muitas vezes superior nos tumores do que em células normais do cólon.

''Essa descoberta foi realmente reveladora para mim’', afirma Meyerson. Ele esperava que houvesse várias bactérias diferentes no tecido tumoral, afirma.

''O que se constatou não foi isso’', afirma.

Os dois estudos foi publicado online na terça-feira, na revista Genome Research.

No estudo, Holt e seus colegas iniciaram observando o RNA, que reflete os genes ativos, de 11 pacientes com câncer de cólon. As células do câncer de cólon tinham em média 79 vezes mais bactérias Fusobacterium do que as células normais. Em seguida, os investigadores procuraram pela bactéria em mais 88 tumores, e em células correspondentes adjacentes do cólon não cancerosas, usando sondas para identificar os genes da bactéria. Com esse método mais sensível, eles descobriram uma média de 415 vezes mais Fusobacterium nas células tumorais do que nas células normais.

Meyerson e seus colegas realizaram experimentos semelhantes. Porém, em vez do RNA, eles examinaram o DNA, a sequências de genes. Eles iniciaram pesquisando nove pacientes e descobriam sequências de DNA da bactéria principalmente no tecido tumoral. Em seguida, eles examinaram as células de outros 95 pacientes, procurando especificamente pelas sequências de genes da bactéria. Novamente, os pesquisadores descobriram a presença dela nas células cancerígenas.

''Eu não sei o que fazer com esse resultado’', afirma Meyerson. ''As bactérias vagueiam pelos tumores, mas não faço a mínima ideia se elas estimulam ou causam o câncer’', afirma.

Porém, as descobertas são no mínimo provocativas, afirmaram microbiólogos e especialistas em câncer do cólon. O doutor David Relman, especialista em micróbios da Universidade de Stanford, afirmou estar especialmente surpreso com o fato de dois laboratórios independentes, usando amostras de diferentes partes do mundo, terem descoberto a mesma bactéria.

''Eu observo esses resultados e penso 'Sim, é possível que haja uma associação genuína’''.

Se as bactérias do gênero Fusobacterium causam mesmo uma predisposição ao câncer de cólon nos seres humanos, um dia os pesquisadores talvez consigam produzir uma vacina contra ele, assim como a vacina contra o papilomavírus humano (HPV), que protege contra o câncer cervical. É claro que a Fusobacterium era conhecida antes da descoberta. Porém, acreditava-se que esses micróbios vivessem principalmente na boca – estão frequentemente nas placas bacterianas dos dentes e são associadas à doença periodontal.

Contudo, relatórios recentes a relacionam à colite ulcerosa e à doença de Crohn. As duas doenças, e em especial a colite ulcerosa, aumentam o risco de câncer de cólon.

Contudo, se a bactéria está associada ao câncer de cólon, a pergunta que surge é: como isso ocorre? Segundo os pesquisadores, existe a possibilidade da resposta ser a inflamação. A Fusobacterium provoca inflamação e o câncer está relacionado à inflamação.

Isso não significa necessariamente que ela cause o câncer, afirma Relman. Os tumores podem causar a inflamação e algumas bactérias se beneficiam rapidamente, invadindo os tecidos inflamados e danificados.

''Quando surgem os quadros inflamatórios, certos organismos são selecionados, afirma Relman. ''Quase não importa como ela a inflamação se origina. Certos organismos estão habilmente adaptados aos quadros inflamatórios’', afirma. Em outras palavras, a bactéria encontrada nas células inflamatórias pode estar ''simplesmente seguindo o fluxo’'. O que fica é uma descoberta intrigante e muito mais trabalho para tentar descobrir o que acontece. Holt examinará os pólipos, pequenas protuberâncias que surgem na parede interna do cólon. O câncer de cólon desenvolve-se a partir dos pólipos. Porém, a maioria deles não causa mal algum.

''Se forem observadas infecções nas lesões em estágio inicial, talvez esse seja um dos fatores que permita a elas progredir’', afirma Holt ''Isso não fornece um mecanismo ou comprova algo, mas é consistente’', afirma.

Meyerson examinará modelos animais de câncer do cólon e questionará se a bactéria pode acelerar o desenvolvimento do câncer ou mesmo causá-lo.

Contudo, os dois investigadores permanecem cautelosos.

''Ao lidar com agentes infecciosos nesse tipo de pesquisa’', afirma Holt, ''não é possível saber, ao menos nas primeiras fases da pesquisa, se o que foi descoberto é significativo ou uma falsa pista’', Meyerson concorda. ''Ainda é difícil saber qual o grau de importância da descoberta’', afirma. ''Ela pode ser muito importante, mas também é possível que não leve a parte alguma’'.

Fonte: msn - The New York Times News Service/Syndicate - 20/10/2011 21:04

TDAH em crianças pequenas

Tratamentos de TDAH em crianças pequenas


25/10/2011 19:37
Ruth Grau descobriu que seu filho sofria do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) quando ele tinha 3 anos. A ideia de medicá-lo a aterrorizava, então ela e seu marido tentaram uma abordagem alternativa: exercícios, terapia ocupacional e uma alimentação livre de porcarias – nada de doces, laticínios, comidas processadas.

Quando o menino tinha 4 anos, eles iniciaram um programa de modificação de comportamento com a ajuda de um psiquiatra. Mas quando entrou no jardim da infância, ele ainda ''não se sentava, incomodava os outros, não focava na tarefa, não parava de falar, queria sair da sala e brincar’', contou Grau, de 46 anos, proprietária com o marido de uma agência de viagens chamada Springboard Vacations, em Redondo Beach, Califórnia. ''Ele tinha uma professora maravilhosa, mas continuava regredindo cada vez mais’'.

Quando a criança tinha 5 anos, o psiquiatra começou com os remédios e embora Grau não tenha compartilhado essa informação com a professora, ela sentiu uma diferença imediatamente.

''Ela nos telefonou no mesmo dia e disse: 'Não sei o que vocês fizeram, mas ele estava muito melhor hoje na classe’'', disse Grau. Sobre a decisão de medicar seu filho, ela declarou: ''Não me arrependo nem por um segundo’'.

Embora o metilfenidato, estimulante usado para tratar o TDAH e vendido sob as marcas Concerta e Ritalina, não seja aprovado para uso em crianças menores de 6 anos, os médicos têm permissão para prescrevê-lo. E agora devem aumentar a frequência. Na semana passada, a Academia Americana de Pediatria revisou suas diretrizes de tratamento de TDAH, dando aos médicos o sinal verde para prescrever remédios mesmo a crianças em idade pré-escolar com TDAH – se os esforços comportamentais não funcionarem.

Mas as novas diretrizes levantam difíceis questões aos pais. Enquanto algumas crianças podem se beneficiar muito do tratamento com drogas, muitos críticos dizem que os americanos costumam ser rápidos demais ao adotar a medicação em vez da disciplina ou das mudanças em estilo de vida.

Segundo recente estudo americano realizado conjuntamente pelos Institutos Nacionais de Saúde e a Agência de Pesquisa e Qualidade do Serviço de Saúde, o número de crianças entre 6 e 12 anos tomando estimulantes para TDAH vem aumentando constantemente nos últimos anos, de 4,2 por cento de todas as crianças, em 1996, para 5,1 por cento em 2008. Psicólogos comportamentais que trabalham com crianças pequenas dizem que pode ser difícil distinguir entre uma criança de 5 anos saudável e ativa e uma com TDAH.

''Você está tentando diferenciar o que pode ser a norma, um comportamento desorganizado, ativo e distraído numa criança de 4 anos, que para um adulto pode ser difícil de controlar, de algo que se qualificaria como um diagnóstico de TDAH’', explicou Rahil Briggs, psicóloga e diretora do Health Steps Program no Hospital Infantil de Montefiore, no Bronx.

E o TDAH ''é um diagnóstico realmente forte e pode levar a uma variedade de intervenções que podem ser inapropriadas ou até mesmo bastante prejudiciais’', acrescentou ela.

As novas diretrizes divulgadas pela academia de pediatria apoiam o uso do metilfenidato para uma finalidade não especificamente aprovada pelo FDA (órgão americano que regula alimentos e medicamentos). E as provas de sua segurança e eficácia em crianças menores de 6 anos é limitada.

Mais de dez estudos pequenos foram conduzidos sobre crianças bem jovens tomando o medicamento, mas apenas um experimento clínico grande, de longo prazo e aleatório com crianças de 3 a 5 anos foi concluído. Antes desse experimento, chamado Estudo de Tratamento do TDAH Pré-escolar, conduzido sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Saúde Mental americano, todos os 303 pré-escolares e seus pais participaram de uma terapia comportamental de dez semanas. Quase um terço das crianças que concluíram o programa de modificação comportamental não prosseguiu para a fase do medicamento, muitos porque seu comportamento havia melhorado tanto que não precisavam de tratamentos adicionais.

Embora os sintomas de TDAH em crianças pré-escolares tenham diminuído com a medicação, o experimento também descobriu que as crianças mais novas não se beneficiavam tanto quanto as mais velhas e em uma fase do estudo, sua melhora não era significativamente melhor do que com um placebo. Crianças mais novas também se mostraram mais sensíveis a efeitos colaterais adversos.

Muitas crianças perderam peso e pararam de crescer. Outras sofreram insônia, perda de apetite, mau humor e nervosismo. Uma em cada dez crianças abandonou o estudo porque os efeitos colaterais eram intoleráveis. O Dr. Mark Wolraich, que era presidente do subcomitê para TDAH da Associação Americana de Pediatria, enfatizou que as novas diretrizes para a prescrição de remédios a crianças mais novas são bastante conservadoras.

''Estamos dizendo que elas devem passar por uma intervenção comportamental antes e devem ter sintomas de moderados a graves, não apenas os leves, antes de se pensar na medicação’', explicou Wolraich. ''Estamos descrevendo sintomas muito mais generalizados, algo mais rigoroso do que fazemos com crianças mais velhas’'.

Wolraich, chefe da seção de pediatria comportamental e de desenvolvimento no centro de ciências da saúde da Universidade de Oklahoma, em Oklahoma City, reconheceu que ele mesmo trabalha ocasionalmente como consultor para companhias farmacêuticas que vendem remédios contra TDAH, incluindo Eli Lilly e Shire Pharmaceuticals. Ele disse ter sido compensado por oferecer conselhos especializados sobre como os medicamentos poderiam ser aprimorados para o uso infantil.

O Dr. Lawrence Diller, pediatra comportamental de Walnut Creek, na Califórnia, que há tempos se preocupa com o uso excessivo de drogas como o metilfenidato, afirmou que as intervenções comportamentais sempre devem ser tentadas antes de usar qualquer medicação.

''Sinto-me realmente encorajado por eles estarem promovendo a intervenção comportamental para crianças pequenas’', disse Diller. Mas as novas diretrizes também elevam a idade mínima para prescrever remédios contra TDAH de 12 para 18 anos.

''Minha dúvida é a seguinte: por que eles não estão promovendo a modificação comportamental também para as crianças mais velhas?'' questionou ele. ''A intervenção comportamental já mostrou, em crianças mais velhas, evitar a necessidade de medicação ou reduzir a quantidade que precisa ser ingerida’'.

Fonte: msn - The New York Times

sábado, 15 de outubro de 2011

HIV

 Dúvidas sobre tática anti-HIV

No ano passado, três testes clínicos históricos mostraram que uma dose diária do medicamento antirretroviral Truvada pode impedir que os indivíduos se infectem com HIV – uma descoberta importante, em virtude do fracasso de todos os esforços dedicados até agora para desenvolver uma vacina contra o vírus.

Agora, pesquisadores em São Francisco e Miami estão planejando testar essa estratégia de prevenção, chamada profilaxia pré-exposição (PrEP), num estudo piloto apoiado pelos Institutos Nacionais de Saúde. Em breve, os pesquisadores recrutarão até 500 homens não infectados que fazem sexo com homens, principalmente aqueles que se considera estar em maior risco de infecção, como jovens gays e, em particular, afro-americanos.

O estudo pedirá que os homens tomem o Truvada diariamente e os pesquisadores vão monitorar se seguem o programa, seu comportamento sexual e estado de saúde. Contudo, o prospecto de drogas antirretrovirais serem usadas para prevenção e tratamento já está levantando questões complexas para pesquisadores e defensores.

Pessoas não infectadas saudáveis irão tomar de forma consistente uma droga cara e poderosa que pode causar diversos efeitos colaterais? É justo fornecer medicamentos para indivíduos sem o vírus se tantos infectados não têm acesso a eles? Será que quem receber a droga terá maior probabilidade de praticar sexo de risco por acreditar estar protegido – mesmo que nem sempre a tome como prescrito?

As questões são mais do que acadêmicas. Segundo relatórios, alguns médicos já estão prescrevendo os medicamentos para alguns pacientes sem HIV, disse o Dr. Kenneth Mayer, diretor do Instituto Fenway, centro de pesquisa e defesa da saúde de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros de Boston, que participou da pesquisa sobre a PrEP.

''Acho que isso vai aumentar, mas é muito incremental’', disse Mayer, que acredita que a PrEP é uma nova arma importante no arsenal de prevenção ao HIV. ''As pessoas têm muitas dúvidas’'. Em geral, defensores do programa expressaram otimismo em relação à estratégia que, se aplicada com cuidado, poderia ajudar a reduzir os cerca de 50 mil novos casos de infecção pelo HIV que acontecem anualmente nos Estados Unidos. Porém, um dos maiores fornecedores de serviços para pessoas com HIV, a AIDS Healthcare Foundation, de Los Angeles, iniciou uma campanha publicitária e na mídia levantando sérias preocupações.

O presidente da fundação, Michael Weinstein, comentou que os participantes da primeira rodada da pesquisa PrEP foram fortemente alertados sobre o fato de que não seguir o protocolo poderia reduzir qualquer efeito protetor e, mesmo assim, muitos não conseguiram tomar os remédios como prescrito. Para ele, a adesão ao sistema de administração deve ser ainda pior em condições do mundo real.

''Nós lidamos com dezenas de milhares de pacientes aqui que são positivos e uma alta porcentagem deles têm problemas em aderir’', disse Weinstein.

''Assim, a ideia de que rapazes gays que não têm a doença vão tomar isso rotineiramente é altamente questionável’'.

Weinstein está particularmente preocupado com o fato de que a FDA (órgão que regula alimentos e medicamentos nos Estados Unidos) poderia aprovar em breve o uso do Truvada na prevenção ao HIV e no tratamento, o que, sem sombra de dúvida, levaria a um maior uso da droga. A Gilead Sciences, empresa que produz a droga, anunciou ser provável que faça esse pedido a FDA no começo do ano que vem.

Assim que a FDA aprova uma droga para qualquer uso, os médicos podem prescrevê-la legalmente para outros usos que não o permitido. Entretanto, os fabricantes de remédios só podem promover seus produtos para as indicações aprovadas especificamente pela agência.

Num dos três primeiros testes clínicos, entre homens que fazem sexo com homens, a PrEP reduziu as novas infecções em 44 por cento no geral. Por sua vez, entre os homens que aderiram ao protocolo de uso conforme prescrito, a proteção contra a infecção foi superior a 90 por cento. Alguns pesquisadores se preocupam com o fato de que indivíduos sexualmente ativos que somente aderem esporadicamente ao sistema de administração da PrEP podem não perceber que ainda correm risco de infecção; ao mesmo tempo, sentindo-se ''protegidos’', podem ser menos vigilantes na hora de praticar sexo seguro e fazer testes regulares de HIV.

E o uso inconsistente de remédios entre aqueles que não sabem estar infectados pode incentivar novas formas de HIV resistentes à droga, temem alguns especialistas.

O Dr. Grant Colfax, diretor de pesquisa e prevenção ao HIV do Departamento de Saúde Pública de São Francisco, disse esperar que a nova pesquisa gere informações importantes sobre como usar melhor a estratégia emergente.

''A pergunta é se as pessoas conseguirão manter o sistema de uso’', afirmou Colfax, cujo organismo é um dos grandes parceiros do estudo. ''Quais são os riscos e benefícios além de um teste clínico aleatório? Eles vão querer tomar a pílula, haverá mudanças em seu comportamento de risco, eles voltarão a fazer testes de HIV bimestralmente?''

O Dr. Howard Jaffe, presidente da Fundação Gilead, reconheceu que a adesão foi um problema nos primeiros estudos, mas declarou que todos os participantes na futura pesquisa, ao contrário daqueles nos testes, saberão que estão recebendo a droga verdadeira, não um placebo, e que esta pode impedir a infecção se ingerida como prescrito. De acordo com ele, essa nova informação fundamental poderia ajudá-los a manter a tática prescrita.

Os três testes PrEP recentes se concentraram em populações diferentes: casais heterossexuais do leste africano em que uma pessoa era soropositiva e a outra, não; adultos jovens ativos de Botsuana; e homens que fazem sexo com homens nos Estados Unidos e cinco outros países. (Um quarto teste, entre mulheres africanas, foi interrompido antes porque se descobriu que a PrEP não estava funcionando.) -- PAGE BREAK -- O teste envolvendo casais do leste africano relatou que a taxa de infecção foi 73 por cento mais baixa no grupo que tomou o Truvada; no grupo de Botsuana, houve uma redução de 63 por cento.

''Agora que já se provou ser eficaz, a discussão é bem diferente do que quando se convoca pessoas para um teste controlado com placebo’', afirmou Jaffe, da Fundação Gilead.

O Truvada combina dois antirretrovirais, Viread e Emtriva, ambos também produzidos pela Gilead. Além do futuro estudo nos Estados Unidos, os resultados da pesquisa adicional sobre o emprego do Truvada para prevenção do HIV são esperados nos próximos anos.

Atualmente, a droga custa milhares de dólares por ano. Um editorial recente da revista médica Lancet Infectious Diseases levantou preocupações éticas sobre a nova estratégia, observando que muitas pessoas com HIV não têm acesso a esses medicamentos salvadores de vidas.

''Como essas drogas podem ser fornecidas como prevenção a essas populações de alto risco se as pessoas com a doença e que necessitam do tratamento continuam sem elas?'', perguntou o editorial. Em resposta, os defensores da PrEP disseram que seria antiético não explorar o novo método, dado seu potencial de reduzir as taxas de infecção, principalmente entre as populações vulneráveis cujos indivíduos costumam achar difícil praticar sexo seguro de forma consistente.

Fonte: msn - The New York Times
14/10/2011 21:48

Síndrome de Down

 Estimule a criança com Síndrome de Down


Superproteção é um dos fatores que impedem seu desenvolvimento

A probabilidade de uma criança nascer com Síndrome de Down no Brasil, independente de qualquer fator de risco, é de 0,001%. "Entretanto, fatores como a idade do casal (abaixo de 18 e acima dos 35 anos), histórico familiar de Alzheimer e até problemas de tireóide aumentam a chances de modificação do código genético, originando uma terceira cópia do cromossomo 21, o que origina a síndrome", explica o geneticista e pediatra Zan Mustacchi, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas de São Paulo (CEPEC-SP).

Após o diagnóstico, os pais são auxiliados sobre como lidar com o filho portador do acidente genético, mas muitas vezes ficam na dúvida sobre como estimular a criança. "Não existem graus de síndrome de Down, como acontece cm o autismo. As diferenças de desenvolvimento decorrem de características como herança genética, educação e estímulos do meio ambiente", afirma a psicóloga Luciana Mello, da Fundação Síndrome de Down, em Campinas.
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Superproteção e excesso de cuidados, na maioria dos casos, são os inimigos do crescimento emocional, social e intelectual da criança. Para ver como dosar sua preocupação sem prejudicar o amadurecimento infantil, veja as dicas dos especialistas.
Brinquedos e brincadeiras
Segundo Zan, não existem brinquedos estimulantes, mas pessoas capazes de estimular o desenvolvimento de crianças por meio de brincadeiras. "Uma caixa de papelão pode ser um ótimo brinquedo, desde que o adulto saiba criar uma interação divertida com ela", afirma. Assim, os brinquedos mais indicados a crianças com síndrome de Down são aqueles que despertam a atenção e a curiosidade dela. Também vale prestar atenção na faixa etária recomendada de cada brinquedo, informação presente na embalagem.
Fala e linguagem
Quando os bebês começam a compreender o que é dito e já demonstram algum tipo de linguagem, passam a insistir para que a mesma história e a mesma brincadeira sejam repetidas à exaustão. Isso acontece porque eles gostam mais do que é familiar - daí o estranhamento a pessoas alheias à convivência. "A repetição ajuda a fixar informações", diz o geneticista.

Ele recomenda que o adulto tente dar exemplos do que conta. "Se estiver falando de uma casa, aponte para uma. Se falar de um cachorro, mostre um. As crianças aprendem primeiro com os olhos e, depois, com a audição", diz. Outro conselho do pediatra é não falar muito lentamente com a criança e, caso ela tenha problemas de dicção, buscar ajuda com um fonoaudiólogo.
Escola e colegas
De acordo com a psicóloga Luciana, o momento ideal para se colocar uma criança com síndrome de Down na escola é o mesmo de qualquer criança: quando ela começa a falar. Ela vai aprender desde o básico, como avisar que está com fome ou que precisa ir ao banheiro, como elaborar formas mais complexas de comunicação, emitindo opiniões e criando novos relacionamentos. A pediatra afirma que atualmente há uma lei que exige que crianças com síndrome de Down sejam matriculadas em escolas regulares, pois a escola especial é segregadora e não possibilita a inclusão.http://www.argentglobalnetwork.es?peppapi


Já o geneticista Zan aconselha que ela frequente apenas a escola regular na infância e, no começo da adolescência, passe a cursar a escola especial. "A criança com Down deve manter vínculos com pessoas de diferentes lugares, mantendo o vínculo por causa de interesses comuns", explica. Os pais, no entanto, devem ficara tentos à marginalização e ao preconceito que podem surgir nas escolas regulares e procurar a coordenação caso notem qualquer tipo de atitude negativa vinda dos alunos ou dos funcionários, incluindo o professor.
Atividades físicas
Crianças com síndrome de Down estão sujeitas a uma condição chamada de hipotonia, ou seja, de baixo tônus muscular. Isso dificulta a realização de tarefas que exigem contração contínua, passiva ou parcial, como manter a postura, por exemplo. "A hipotonia não pode ser curada nem evitada, mas por meio de fisioterapia é possível fortalecer essa musculatura", afirma Luciana.
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Zan Mustacchi também é a favor do incentivo a atividades físicas. "A prática de exercícios não só estimula o corpo, como insere a criança em mais um círculo de convivência. Os esportes de contato, mais agressivos, devem ser evitados até os sete anos, porque a criança pode se machucar mais facilmente". Até esta idade, o ideal é estimular brincadeiras e joguinhos para trabalhar a coordenação motora.
Nutrição
A alimentação recomendada a uma criança com síndrome de Down é aquela em que há presença de todos os grupos alimentares de forma balanceada, como para qualquer criança. Entretanto, dependendo do grau de hipotonia, a mastigação e a digestão podem ser mais lentas. Uma nutricionista consegue avaliar se existe a necessidade de alguma adaptação, evitando dores de estômago ou dificuldades intestinais
Imunização.


O geneticista Zan diz que a primeira recomendação a uma mãe que teve um filho com síndrome de Down é que ele seja amamentado pelo maior tempo possível, pois o leite materno é um alimento altamente nutritivo que permite a passagem de anticorpos para a criança. Outro ponto fundamental é em relação às vacinas. "Por, em geral, ter um sistema imunológico alterado e problemas respiratórios, ela deve tomar as tradicionais e algumas que só são aplicadas em sistemas particulares de saúde, como a contra a hepatite A e a contra a varicela ou catapora", explica o especialista. lgumas das vacinas extras são caras, mas o Sistema Público de Saúde fornece todas gratuitamente a mães que fizerem a solicitação. Converse com seu médico.
Inclusão social
"A superproteção é a maior barreira contra o desenvolvimento de uma criança com síndrome de Down", alerta Luciana Mello. Segundo ela, isso faz com que os pais e a sociedade infantilizem o indivíduo, impedindo que ele vivencie diferentes etapas da vida, desde a infância, passando pela descoberta da sexualidade, até o completo amadurecimento. Inscrever a criança num grupo de atividade física ou estimular o aprendizado somente em escolas especiais, por exemplo, diminuem as chances de que ela conviva com a diferença e faça mais amigos.
Fonte: msn minhavida

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

BEBÊS

As vantagens de um bebê bilíngue

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Antigamente, especialistas temiam que crianças pequenas expostas a mais de um idioma sofressem 'confusão de linguagem’, o que poderia atrasar seu desenvolvimento de fala. Hoje, os pais são muitas vezes incentivados a capitalizar sobre essa habilidade precoce de aprender um idioma. Escolas reconhecidas se vendem com promessas de profunda imersão em espanhol – ou mandarim – para todos, começando no jardim da infância ou até antes.

Porém, enquanto muitos pais reconhecem a utilidade de um segundo idioma, famílias criando filhos em residências que não falam inglês ou tentando conciliar dois idiomas em casa costumam ser desesperados por informação. E embora o estudo do desenvolvimento bilíngue tenha refutado aquele antigo medo de confusão e atraso, não há muitas diretrizes embasadas sobre os primeiros anos e as melhores estratégias para produzir uma criança bilíngue e feliz.

Mas há cada vez mais pesquisas para se basear, remetendo à infância e até mesmo ao útero. Conforme a nova ciência do bilinguismo nos leva às origens da fala e da linguagem, cientistas começam a divulgar as primeiras diferenças entre cérebros expostos a um idioma e aqueles expostos a dois.

Pesquisadores encontraram maneiras de analisar o comportamento infantil – em que bebês trocam seu olhar, por quanto tempo prestam atenção – para ajudar a desvendar as percepções infantis de sons, palavras e linguagens, do que é familiar e desconhecido para eles. Agora, analisar a atividade neurológica de bebês enquanto eles ouvem idiomas e comparar essas reações iniciais com as palavras que eles aprendem à medida que crescem, está ajudando a explicar não só como o cérebro começa a ouvir a linguagem, mas como a audição molda o cérebro no começo.

Recentemente, pesquisadores da Universidade de Washington usaram medidas de reações elétricas do cérebro para comprar bebês considerados monolíngues, em lares que falam apenas um idioma, com bebês expostos a dois idiomas.

Obviamente, como os objetos de estudo – adoráveis com seus dispositivos de eletroencefalografia tamanho PP – variavam entre 6 e 12 meses de idade, eles não estavam produzindo muitas palavras em qualquer idioma.

Ainda assim, os pesquisadores descobriram que aos 6 meses, os bebês monolíngues conseguiam diferenciar sons fonéticos, fossem eles pronunciados no idioma ouvido em casa ou em outro idioma. Entre 10 e 12 meses, bebês monolíngues não conseguiam mais identificar sons no segundo idioma, apenas no idioma que eles estavam acostumados a ouvir. Os pesquisadores sugeriram que isso representa um processo de 'compromisso neurológico’, no qual o cérebro dos bebês se adapta para compreender um idioma e seus sons.

Por outro lado, os bebês bilíngues seguiram uma trajetória diferente de desenvolvimento. Entre 6 e 9 meses, eles não identificavam diferenças em sons fonéticos dos dois idiomas, mas quando ficaram mais velhos – de 10 a 12 meses – eles conseguiram discriminar sons nos dois casos.

''O que o estudo demonstra é que a variabilidade na experiência dos bebês bilíngues os mantém abertos’', explicou a Dra. Patricia Kuhl, um das diretoras do Instituto de Ciências do Cérebro e do Aprendizado, na Universidade de Washington, e uma das autoras do estudo. ''Eles não demonstram o estreitamento de percepção tão cedo quanto os bebês monolíngues. Essa é mais uma evidência de que suas experiências moldam o cérebro’'.

O aprendizado da linguagem – e os efeitos do idioma que ouvimos sobre nosso cérebro – podem começar mesmo antes dos 6 meses de idade.

Janet Werker, professora de psicologia da Universidade da Colúmbia Britânica, estuda como os bebês percebem a linguagem e como isso molda seu aprendizado. Ainda no útero, segundo ela, os bebês são expostos aos ritmos e sons da linguagem e já se provou que recém-nascidos preferem idiomas ritmicamente similares ao que eles ouviram durante o desenvolvimento fetal.

Num estudo recente, Werker e seus colaboradores mostraram que bebês nascidos de mães bilíngues não só preferem esses dois idiomas a outros – mas também são capazes de registrar que os dois idiomas são diferentes. Além dessa habilidade de usar sons rítmicos para discriminar entre idiomas, Werker estudou outras estratégias usadas por bebês enquanto crescem, mostrando como seus cérebros usam diferentes tipos de percepção para aprender idiomas – e manter esses idiomas separados.

Num estudo em que bebês mais velhos assistem a vídeos mudos de adultos falando, os de 4 meses conseguiam distinguir diferentes idiomas visualmente, observando movimentos de boca e da face, e reagiam com interesse quando o idioma mudava. Aos 8 meses, porém, os bebês monolíngues não mais reagiam à diferença de idiomas nesses filmes silenciosos, enquanto os bebês bilíngues continuaram reagindo.

''Para um bebê que está crescendo bilíngue, ele percebe que aquelas são informações importantes’', disse Werker.

Ao longo da década passada, Ellen Bialystok, respeitada professora de psicologia da Universidade de Nova York em Toronto, mostrou que crianças bilíngues desenvolvem habilidades cruciais além de seus vocabulários dobrados, aprendendo diferentes maneiras de solucionar problemas lógicos ou de lidar com tarefas múltiplas – habilidades que costumam ser consideradas parte da função executiva do cérebro.

Essas habilidades cognitivas de nível mais alto são localizadas no córtex frontal e pré-frontal do cérebro.

''Incrivelmente, crianças que são bilíngues desde cedo mostram um desenvolvimento precoce da função executiva’', afirmou Bialystok. Kuhl chama os bebês bilíngues de ''mais cognitivamente flexíveis’' do que os bebês monolíngues. Seu grupo de pesquisa está examinando cérebros de bebês com um dispositivo ainda mais novo de diagnostico por imagem, a magnetoencefalografia, ou MEG, que combina o exame de ressonância magnética com um registro das alterações de campo magnético enquanto o cérebro transmite informações.

Kuhl descreve o dispositivo como ''um tipo de secador de cabelo vindo de Marte’' e espera que ele ajude a desvendar por que os bebês aprendem a linguagem com pessoas, mas não com telas.

Pesquisas anteriores de seu grupo mostraram que expor bebês de idioma inglês a alguém falando com eles em mandarim ajudava-os a preservar a habilidade de discriminar os sons do idioma chinês – mas quando a mesma 'dose’ de mandarim era trazida por um programa de televisão ou fita de áudio, os bebês não aprendiam nada.

''Esse mapeamento especial que os bebês parecem fazer com a linguagem acontece num ambiente social’', afirmou Kuhl. ''Eles precisam estar cara a cara, interagindo com outras pessoas. O cérebro é ativado de uma maneira única’'.

Fonte: msn - The New York Times >> 13/10/2011 22:24

sono

Apneia do sono e disfunção sexual
A apneia do sono provoca interrupções da respiração no meio da noite e afeta mais de 12 milhões de americanos. Cansaço, pressão arterial alta e aumento de peso são alguns dos sintomas mais conhecidos.

Contudo, um número crescente de pesquisas vem descobrindo que a doença também pode prejudicar a intimidade, causando disfunção erétil nos homens e perda de libido nas mulheres.

Os cientistas suspeitam que a causa disso esteja relacionada aos hormônios sexuais, como é o caso da testosterona, hormônio que é liberado durante o sono e diminui com a falta dele. Como a apneia provoca o despertar intermitente e a falta de sono crônica, talvez a doença tenha relação direta com a redução dos níveis desses hormônios, causando a disfunção sexual.

No estudo mais recente sobre o assunto, publicado mês passado na revista The Journal of Sexual Medicine, os cientistas compararam 80 mulheres com apneia obstrutiva do sono, com idades variando de 28 a 64 anos, com 240 mulheres que não possuíam a doença. Eles descobriram que entre as pacientes com apneia as taxas de disfunção sexual eram significativamente altas. As descobertas refletiram estudos anteriores sobre mulheres e apneia. Em outro estudo realizado em 2009, os pesquisadores procuraram por indícios de problemas sexuais em 401 homens que compareceram a uma clínica com suspeita de sofrer de apneia do sono. Entre os que receberam o diagnóstico, aproximadamente 70 por cento também sofriam de disfunção erétil, comparados aos 34 por cento que não possuíam a doença.

A parte positiva é que o tratamento pode mudar essa situação. Os pacientes que são operados para corrigir anomalias faciais que contribuem com a apneia observam melhorias nas relações sexuais, bem como os que passaram a usar máscaras, que auxiliam na respiração ao gerar uma pressão positiva contínua nas vias aéreas.

Com isso, conclui-se que a apneia do sono pode aumentar o risco de disfunção sexual.

Fonte: msn - The New York Times

terça-feira, 11 de outubro de 2011

alcoolismo

Morar sozinho aumenta o risco de morte relacionada a alcoolismo

Um novo estudo descobriu que morar sozinho pode aumentar o risco de morte relacionada ao consumo de álcool.

Os pesquisadores do Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional examinaram as mortes ocorridas antes e depois da redução do preço das bebidas alcoólicas na Finlândia. Eles acompanharam as fatalidades que podiam ser atribuídas ao abuso de bebidas alcóolicas – doença hepática, intoxicação alcoólica, violência ou acidentes relacionados ao consumo do álcool, entre outras. Os resultados aparecem na edição de setembro da revista PLoS Medicine.

Entre as pessoas casadas ou vivendo juntas, a taxa de mortalidade por razões ligadas ao álcool era quase igual antes e depois da redução do preço das bebidas. Antes da redução, os homens que moravam sozinhos estavam 3,7 vezes mais propensos a morrer de doença hepática – a mais comum entre as doenças relacionadas ao consumo de álcool – do que os que moravam com outras pessoas. Após a redução, os homens que moravam sozinhos estavam 4,9 por cento mais propensos a morrer por problemas no fígado.

Antes da redução, o risco de morte por doença hepática para as mulheres que moravam sozinhas era 1,7 vezes maior do que para as mulheres que viviam com outras pessoas. Após a redução, o risco era 2,4 vezes maior.

''Algumas pessoas bebem álcool em excesso porque estão vivendo sozinhas e algumas moram sozinhas porque bebem demais’', afirmou Kimmo Herttua, principal autor do estudo. ''As duas explicações estão corretas’', afirma.

Os pesquisadores afirmaram que a conclusão do estudo talvez não se aplique a outras populações e culturas.

Risco para quem nasce prematuro reaparece anos depois

As pessoas que nascem prematuras correm risco maior de morrer na juventude e quanto mais prematuro for o nascimento, maior o risco, aponta um novo estudo.

Os autores descobriram que o aumento do risco independia do sexo, da ordem do nascimento, da idade materna e do peso ao nascer.

O estudo foi publicado no dia 21 de setembro na revista The Journal of the American Medical Association e usou registros de nascimentos suecos, que são quase 100 por cento completos. No registro havia dados de 674.820 nascimentos, sendo 4,1 por cento prematuros, definidos como gestações com duração menor do que 37 semanas. Os pesquisadores da Universidade Stanford acompanharam os voluntários da década de 1970 até a idade de 29 a 36 anos.

Mesmo para os bebês prematuros nascidos entre a 34ª e a 36ª semana de gestação, o risco de morte na idade de 1 a 5 anos aumentava 53 por cento e, após os 18 anos, 31 por cento, em comparação com os bebês nascidos no tempo certo. Contudo, a duração gestacional não estava associada a um risco maior de morte na faixa etária de 6 a 17 anos, talvez porque algumas doenças fatais demorem mais tempo para aparecer.

''Embora tenhamos descoberto um aumento do risco relativo, os riscos absolutos são menores do que 1 para cada mil por ano’', afirma Casey Crump, principal autor do estudo e professor adjunto de medicina da universidade.

O parto prematuro estava associado ao falecimento antes dos 36 anos por anomalias congênitas e doenças respiratórias, distúrbios cardíacos e endócrinos.


Biópsia de próstata aumenta o risco de internação, afirma estudo

Realizar biópsia de próstata mais do que dobra o risco de internações para o tratamento de infecções e outros problemas de saúde no mês seguinte à realização do exame, relata um novo estudo.
Os pesquisadores examinaram registros do programa americano de assistência a idosos Medicare. Foram analisados os registros médicos de 17.472 homens com idade média de 73 anos que haviam realizado o procedimento de biópsia de próstata e de um grupo de controle de 134.977 homens com idade correspondente, selecionados em um dia aleatório. Em seguida, os cientistas compararam a frequência de internação dos dois grupos durante os 30 dias subsequentes. 2,9 por cento dos homens do grupo de controle foram hospitalizados. Essa taxa foi de 6,9 por cento para os pacientes que realizaram a biópsia. A exclusão dos pacientes internados para tratamento de câncer de próstata não alterava os resultados – era apenas a biópsia e não o tratamento que levava à internação.

Em todo o procedimento de biópsia de próstata existe o risco de uma bactéria do reto entrar na próstata e cepas resistentes podem causar problemas graves. Os autores estimam que com um teste aleatório será possível descobrir que a biópsia leva à internação após um mês de uma a cada 24 pessoas que realizam o procedimento.

''É preciso que se discuta de forma exaustiva com o paciente que irá se submeter ao exame sobre o uso recente de antibióticos, internações recentes e qualquer outro dado que informe sobre o risco de ele possuir cepas resistentes’', afirma o doutor Stacy Loeb, principal autor do estudo e professor de urologia da Universidade de Nova York. ''Porém, se o paciente for um homem que de outra forma seria saudável e irá se beneficiar do tratamento, ele não precisa ter medo de realizar o procedimento’', afirma.

O relatório aparece na edição de novembro da revista The Journal of Urology.

The New York Times

VACINA

Cientista busca vacina antidroga
Imagine uma vacina contra o tabaco: pessoas tentando parar de fumar acenderiam um cigarro e não sentiriam nada. Ou uma vacina contra a cocaína, impedindo que os viciados aproveitassem as sensações do efeito da droga.

Embora nenhuma delas esteja iminente, ambas estão sendo discutidas – assim como vacinas para combater outros vícios. Enquanto cientistas historicamente focaram seus esforços de vacinação em doenças como poliomielite, varíola e difteria – com grande sucesso _, hoje eles estão trabalhando em injeções que poderão, algum dia, libertar pessoas das garras das drogas.

''Enxergamos isso como um caminho alternativo para algumas pessoas’', disse o Dr. Kim D. Janda, professor do Scripps Research Institute que fez disso a obra de sua vida. ''Assim como os adesivos e o chiclete de nicotina, essas coisas são apenas sistemas para livrar as pessoas das drogas’'.

Janda, químico de fala ríspida com um gosto por uísques caros, vem tentando há mais de 25 anos criar uma vacina assim. Como as doses contra doenças, estas vacinas agiriam estimulando o sistema imunológico a produzir anticorpos que desativariam o narcótico antes que ele pudesse criar raízes no corpo, ou no cérebro.

NYT

Diferente das vacinas preventivas – como as conhecidas para caxumba, sarampo e assim por diante _, este tipo de injeção seria administrado depois que o usuário já houvesse sucumbido a uma droga. Por exemplo, viciados em cocaína vacinados com uma das fórmulas de Janda antes de cheirar a droga relataram uma sensação como a de, segundo ele, ''usar uma cocaína batizada’'. ''Eles se sentiram como se estivessem desperdiçando seu dinheiro’'.

Esse uso inovador para vacinas colocou Janda, de 54 anos, na vanguarda dos tratamentos contra o vício. Como o vício é considerado como causador de mudanças físicas no cérebro, médicos defendem cada vez mais soluções médicas para o problema com drogas nos Estados Unidos, levando a um interesse renovado por seu trabalho.

''O assunto está muito em voga atualmente’', afirmou Janda, sentado numa poltrona de couro em seu escritório. ''Isso não era assim quando começamos a pesquisar, há 27 anos’'. Em julho, o laboratório de Janda – 25 pesquisadores, a maior parte em idade universitária – chegou às manchetes ao anunciar a produção de uma vacina que reduzia os efeitos da heroína em ratos. Roedores que receberam a vacina não experimentaram os efeitos analgésicos da heroína e pararam de procurar a droga, presumivelmente porque deixaram de sentir qualquer efeito.

Mas como ocorreu diversas vezes na carreira de Janda, a descoberta veio acompanhada de um contratempo: um experimento clínico com uma vacina para nicotina, que era baseada basicamente em suas pesquisas, foi declarado um fracasso neste trimestre, quando as pessoas recebendo a droga pararam de fumar no mesmo ritmo que pessoas recebendo placebo.

NYT

Até este momento, apesar de muitas descobertas promissoras, nenhuma das vacinas de Janda recebeu aprovação da FDA (agência que controla a venda de remédios e alimentos nos EUA). Mesmo com muitos sucessos no laboratório – incluindo promissores testes com animais _, as vacinas ainda não geraram resultados consistentes em humanos durante experimentos clínicos.

''É como ter a cenoura bem na frente do cavalo’', comparou ele. ''O grande problema dessas vacinas é a dificuldade em prever seu funcionamento em seres humanos’'. Ou, acrescentou ele, ''talvez eu simplesmente esteja sem sorte’'.

O princípio científico por trás das vacinas de Janda é, segundo o próprio, ''estupidamente simples’'. Assim como em vacinas contra doenças, elas introduzem uma pequena quantidade da substância estranha no sangue, fazendo com que o sistema imunológico crie anticorpos que atacarão essa substância da próxima vez em que aparecer.

A dificuldade é que moléculas como cocaína, nicotina e meta-anfetaminas são minúsculas – muito menores do que moléculas de doenças _, e o sistema imunológico tende a ignorá-las. Para superar isso, Janda anexa um hapteno – que é um pedaço da droga em si ou uma versão sintética – a uma proteína maior, que age como plataforma. A parte final da vacina é um adjuvante, um coquetel químico que atrai a atenção do sistema imunológico – levando-o a desenvolver anticorpos contra uma substância que normalmente nem seria percebida. ''Não é como alguma premissa mágica’', afirmou Janda. ''E o melhor disso é que não estamos mexendo com a química do cérebro’'.

NYT

O contraste, segundo ele, são antiopiáceos como buprenorfina ou metadona, atualmente usados para tratar o vício em heroína. Em vez de bloquear os efeitos da droga, eles tentam substituir a sensação da heroína. Janda diz ter tentado – e fracassado – fazer vacinas contra o álcool e a maconha. No caso do álcool, as moléculas de etanol se mostraram pequenas demais para anexar à proteína que geraria a imunidade. E no caso da maconha, o principal ingrediente que gera a sensação – tetra-hidrocanabinol, ou THC – se esconde bem demais dentro do corpo.

Ele também tentou formular uma vacina contra a obesidade. Em vez de bloquear uma substância estranha, a vacina bloquearia os efeitos de um hormônio peptídeo produzido pelo estômago, chamado grelina, que sinaliza a fome para o cérebro. Até agora, uma versão da vacina mostrou reduzir o consumo de alimentos em animais, porém – mais uma vez – não se sabe como funcionaria em humanos.

Mesmo assim, viciados e suas famílias estão implorando para entrar nos experimentos clínicos de Janda. Ele conta receber e-mails semanalmente de viciados pedindo para ser incluídos. Por diversas vezes ele foi obrigado a dar as costas a pais de dependentes, que aparecem em seu escritório trazendo os filhos após ler sobre seu trabalho.

''O que deveria fazer, entrar no laboratório e lhe injetar a vacina direto do refrigerador?'', questionou ele. ''Imagino que seja algo tão devastador a essas famílias que eles estão buscando por qualquer coisa, e não há nada disponível. É muito triste quando você vê esse tipo de coisa’'.

Apesar das decepções, alguns cientistas preveem que Janda terá sucesso. Nada menos do que a Dra. Nora Volkow, especialista em vícios e diretora do National Institute on Drug Abuse, classifica-o como um ''visionário’', que enxergou a possibilidade de tratar o vício com medicamentos décadas antes de qualquer outro. De fato, uma razão pela qual seu instituto é um dos maiores financiadores de Janda é a crença de Volkow de que o trabalho acabará produzindo uma vacina comercializável.

NYT

''Hoje muitas pessoas dizem 'Sim, é claro’ à ideia de tratar o uso de drogas com vacinas’', disse Volkow. ''Mas isso levou muitos anos e ele percorreu uma estrada repleta de ceticismo’'.

Atualmente, os cientistas trabalhando para criar vacinas contra narcóticos incluem o Dr. Thomas Kosten, do Baylor College of Medicine, e o Dr. S.

Michael Owens, da Universidade de Arkansas. Kosten obteve algum sucesso com a vacina contra cocaína, enquanto Owens está focado em vacinas contra meta-anfetaminas. Os três pesquisadores afirmam serem prejudicados por uma falta de interesse – leia-se financiamento – das companhias farmacêuticas em vacinas contra qualquer droga exceto a nicotina, provavelmente porque não se pode ganhar muito dinheiro numa aplicação semestral e porque essas companhias não querem associar suas marcas a usuários em drogas.

Mesmo assim, a longa jornada de Janda pelas vacinas para narcóticos teve início não com uma dolorosa luta familiar contra o vício, mas com um simples pedido de um dos antigos sócios corporativos do Scripps Institute, na década de 1980.

''Eles estavam interessados em toda a área de anticorpos’', explicou ele. ''Eles me abordaram e disseram: 'Você seria capaz de criar anticorpos para uma droga ilegal?' E embarcamos nisso’'.

Janda passou muitos anos tentando levar suas próprias vacinas ao mercado.

Nas décadas de 1980 e 1990, ele ajudou a abrir algumas pequenas companhias farmacêuticas que patentearam e testaram seu trabalho, com variados graus de sucesso. Uma delas torrou US$ 60 milhões de capital de risco em nada que possa ser visto; outra foi vendida por US$ 95 milhões em 1999, mas ''devido a uma má gestão e separações problemáticas, acabei com o suficiente para uma caixa de cerveja’', garantiu ele. Hoje em dia, Janda prefere publicar seus resultados em revistas científicas e deixar que outros levem as vacinas ao mercado.

Ele é rápido em advertir que remover a sensação causada pela droga não significa curar os problemas do vício. Não há nada que impeça um viciado em cocaína, por exemplo, de se voltar às meta-anfetaminas.

Como qualquer tratamento antivício, suas vacinas são concebidas apenas como ''uma muleta para aqueles que querem entrar em abstinência’', colocou Janda.

''O problema com viciados é que eles precisam querer deixar a droga, caso contrário nada irá acontecer’'.

Ele também está ciente das questões éticas impostas por seu trabalho. Hoje, um viciado em recuperação consegue passar num teste de drogas alguns dias após interromper o uso. Uma vez vacinada, porém, essa pessoa trará anticorpos por até seis meses, alertando possíveis empregadores sobre sua luta com o vício. ''Antes de um pai colocar seu filho na faculdade, ele pode levá-lo a uma rodada de vacinas contra todas as drogas?'', questionou Jenny Treweek, pesquisadora da Janda Laboratories que vem trabalhando numa vacina contra o flunitrazepam, mais conhecido como 'boa noite cinderela’. ''Alguns adolescentes podem ter problemas sérios com isso’'.

São questões como essa – e o desejo de solucionar o enigma molecular montado por ele mesmo – que motivam Janda a passar sete dias por semana em seu laboratório. Ele passa grande parte desse tempo mexendo nos componentes de suas vacinas – tentando diferentes proteínas ou haptenos, ajustando os adjuvantes _, na esperança de acertar com precisão a fórmula correta.

''Se eu vacinasse três pessoas e todas tivessem a mesma resposta imunológica’', disse ele, ''então teríamos uma imagem bem clara de como levarmos as coisas adiante’'.

Mas passados quase 30 anos de ajustes, ele parece cada vez mais resignado à ideia de que pode não ser ele a cruzar a linha de chegada.

''Eu imagino que ainda tenha oito ou dez anos pela frente’', disse ele. ''Se algo não acontecer em oito ou dez anos, então será a vez de outra pessoa’'.
Dr. Kim Janda holds a model of the nicotine molecule in his office at the Scripps Research Institute in San Diego, Sept. 15, 2011. Janda has been working for more than 25 years to create narcotic vaccines that could prevent addicts from enjoying the drug's high. (Robert Benson/The New York Times)

Robert Benson/The New York Times

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Enem

Revisão para Enem na web tem 4 disciplinas nesta 2.ª-feira

Por Estadão.edu, estadao.com.br, Atualizado: 9/10/2011 21:12
Iniciada no fim de semana, a revisão para o Enem pela web continua hoje, às 20 horas, no endereço http://enem.estadao.com.br/super-aulas/. Os candidatos podem assistir a mais quatro vídeos da coleção 'Super Aulas Enem Estadão Positivo' , preparada por professores do Grupo Positivo. A série tem completa tem 51 vídeos, que serão publicados até o dia 16.
A programação de hoje começa com biologia (o tema da aula será Zoologia); às 20h22, entra no ar no site do Estadão.edu a Super Aula de matemática (Sistema de Equações); às 20:53, é a vez de Geografia (Geologia); o último vídeo será publicado às 21h10, com uma aula de Química (Água).
Os vídeos já apresentados no fim de semana ficam arquivados no site do Estadão.edu até 23 de outubro, segundo e último dia de provas do Enem. Quem entrar no site nesta segunda-feira pode assistir, por exemplo, à aulas de domingo, que incluíram revisões de biologia (Ecologia - Esgoto Doméstico e as Alterações Ambientais em Rios e Lagos), matemática (Limite da Soma), história (O Mundo após a Guerra Fria), química (Energia e Química Orgânica), novamente biologia (Biologia Molecular), física (Relação Força x Movimento) e português (Viagem pela Poesia Brasileira no século 20).
Confira a programação completa das Super Aulas no link http://www.estadao.com.br/especiais/2011/10/superaulas_enem_grade.pdf. Os estudantes podem fazer comentários e sugestões durante as aulas no site ou na fan page das Super Aulas no Facebook (https://www.facebook.com/superaulasestadao).

sábado, 8 de outubro de 2011

BANDAGENS

BANDAGENS INELÁSTICAS (MODO DE UTILIZAÇÃO)

BACIA E/OU NÁDEGAS

BRAÇO (MODO TIPÓIA) / NÓ OU LAÇO

OMBRO / COTOVELO

TESTA

JOELHO / PANTURRILHA

CABEÇA

PE

Fratura: É toda solução de continuidade súbita e violenta de um osso. A fratura pode ser fechada quando não houver rompimento da pele, ou aberta (fratura exposta) quando a pele sofre solução de continuidade no local da lesão óssea. As fraturas são mais comuns ao nível dos membros, podendo ser únicas ou múltiplas. Na primeira infância, é freqüente a fratura da clavícula. Como causas de fraturas citam-se, principalmente, as quedas e os atropelamentos.
 Localizações principais: (a) fratura dos membros, as mais comuns, tornando-se mais graves e de delicado tratamento quanto mais próximas do tronco; (b) fratura da bacia, em geral grave, acompanhando-se de choque e podendo acarretar lesões da bexiga e do reto, com hemorragia interna; (c) fratura do crânio, das mais graves, por afetar o encéfalo, protegido por aquele; as lesões cerebrais seriam responsáveis pelo choque, paralisia dos membros, coma e morte do paciente. A fratura do crânio é uma ocorrência mais comum nas grandes cidades, devido aos acidentes automobilísticos, e apresenta maior índice de mortalidade em relação às demais. O primeiro socorro precisa vir através de aparelho respiratório, pois os pacientes podem sucumbir por asfixia. Deve-se lateralizar a cabeça, limpar-lhe a boca com o dedo protegido por um lenço e vigiar a respiração. Não se deve esquecer que o choque pode também ocorrer, merecendo os devidos cuidados; (d) fratura da coluna: ocorre, em geral, nas quedas, atropelamentos e nos mergulhos em local raso, sendo tanto mais grave o prognóstico quanto mais alta a fratura; suspeita-se desta fratura, quando o paciente, depois de acidentado, apresenta-se com os membros inferiores paralisados e dormentes; as fraturas do pescoço são quase sempre fatais. Faz-se necessário um cuidado especial no sentido de não praticar manobras que possam agravar a lesão da medula; coloca-se o paciente estendido no solo em posição horizontal, com o ventre para cima; o choque também pode ocorrer numa fratura dessas. Obs: Jamais alinhe uma fratura
Imobilização no cotovelo

Braço imobilizado com apoio de uma bandagem triangular








Imobilização do braço esticado com uma tala e quatro bandagens.

Imobilização do braço dobrado com uma tala e quatro bandagens e uma bandagem de apoio.

Imobilização com braço esticado e na posição encontrada, semi dobrado.

Seqüência de imobilização da mão e dedos







Imobilização do Ombro com bandagem triangular

Imobilização no nariz Bandagem no tórax