segunda-feira, 31 de outubro de 2011

FILHOS


X. acompanhou o filho na luta contra as drogas
Proteja seus filhos

Saiba como falar sobre as drogas para cada faixa etária de crianças e adolescentes
29/10/2011 - 15h37 - Atualizado em 29/10/2011 - 15h37
A Gazeta
Os especialistas não cansam de aconselhar: ter uma relação próxima, e de muita conversa, com seu filho é a melhor arma para vê-lo livre das drogas. O que muita gente não se dá conta é de que essa relação se constrói desde cedo, e não envolve só diálogo. Estimular a criança a fazer esportes e dar o exemplo tendo hábitos saudáveis dentro de casa as afastam, naturalmente, de um futuro pesadelo.
A educação antidrogas deve respeitar a limitação de cada faixa etária. A partir dos 6 anos, o ideal é ensinar à criança o quanto é importante manter uma boa qualidade de vida e mostrar que a autoestima e o senso de autoproteção se desenvolvem em relações familiares com segurança, proximidade e intimidade. Dois anos mais tarde, há a necessidade de desmitificar o glamour que trazem a bebida e o cigarro, as primeiras drogas conhecidas pelos pequenos.

O famoso papo sobre drogas na adolescência é só mais um passo numa jornada constante de conselhos e parcerias. Nessa fase, segundo a professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Denise de Michelli Avalone, é importante dar voz ao adolescente. "Ainda assim, os filhos devem ser constantemente monitorados, mas sem amedrontamento. Monitorar não é revirar o armário, é acompanhar muito de perto, saber o que está acontecendo com o filho", explicou.

Mesmo assim, isso não é uma garantia de que seu filho não vá experimentar algum tipo de droga. Foi mais ou menos o que aconteceu na vida da supervisora X., 46 anos, que há quatro vive num "verdadeiro inferno" - como ela mesmo define - para tirar os dois filhos de 23 e 26 anos desse mundo. Ela chegou a internar os dois no mesmo dia, numa clínica de desintoxicação.

X. conta que saía com os filhos, conhecia os amigos deles e sempre dava conselhos. "Já me culpei muito mas não foi erro meu. Eles não souberam dizer não. Um já largou o vício e agora o outro é usuário esporádico. Já pensei em me matar ou matá-los, para acabar com o sofrimento. Já fui na boca de fumo enfrentar traficante", desabafa.

Denise frisa que, nesses casos, o papel da família é ainda mais fundamental. "Quem tem uma base familiar boa e usa uma droga só por curiosidade, geralmente não se torna usuário. O problema é quando o jovem usa a droga em busca do prazer ou para aliviar uma sensação negativa. Isso faz com que a dependência se perpetue".


**Observaçao para ter um melhor visualizaçao desse slaide salve e abra dando zoom

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